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NOTÍCIAS DA REM

Produção de aço bruto cresce 6% de janeiro a abril

As exportações indiretas de aço (empregado em mercadorias exportadas) vêm se destacando no desempenho do setor siderúrgico em 2004. O crescimento registrado no primeiro trimestre desse ano, em relação a igual período de 2003, foi de 35,5%, segundo dados recém-divulgados pelo MDIC/Secex. No segmento de carros-veículos comerciais-autopeças, as exportações cresceram 39% e representaram 44% do total. Também tiveram destaque as vendas externas de máquinas e equipamentos.

Resultados do primeiro quadrimestre

De janeiro a abril de 2004, o parque siderúrgico brasileiro produziu 10,7 milhões de toneladas de aço bruto, registrando um crescimento de 6% sobre o volume registrado em igual período de 2003 (10 milhões de toneladas). Em laminados, houve 11,6% de crescimento no total produzido.

As vendas ao mercado interno, no período, mostraram reação, acusando crescimento de 8,8%. O total vendido internamente alcançou 5,6 milhões de toneladas. Os produtos longos registraram a maior recuperação, crescendo 13,1%.

Já as exportações de produtos siderúrgicos recuaram 1,4% no primeiro quadrimestre do ano, totalizando 3,9 milhões de toneladas. Apesar de o volume exportado ter sido menor, devido à prioridade atribuída ao abastecimento interno, o valor apurado com essas vendas sofreu incremento de 18,7%, em decorrência da alta de preços no mercado internacional.

Segmentação das vendas

No plano interno, as informações - consolidadas de janeiro a abril de 2004 - mostram que o consumo aparente (vendas internas mais importações) de produtos siderúrgicos no Brasil cresceu 8,6% em relação ao mesmo período de 2003. As exportações indiretas e o agronegócio impulsionaram o crescimento.

Entre os aços planos, as vendas internas para os setores naval e ferroviário prosseguiram com forte incremento de, respectivamente, 381% (40 mil toneladas) e 182,4% (12,5 mil toneladas).

Nos aços longos, as vendas para o segmento da construção civil mantêm a tendência de recuperação. No acumulado de janeiro a abril de 2004, elas cresceram 14%, apesar de o aumento na oferta de unidades habitacionais ainda ser pouco expressivo. Destaca-se, no segmento de perfis leves, a boa performance da comercialização para torres de transmissão, que ficou praticamente estagnada em 2003.

Conjuntura externa

As previsões do IBS para o desempenho do mercado siderúrgico brasileiro em 2004 se mantêm. A única exceção está no valor estimado das exportações, que poderá chegar a US$ 4,2 bilhões, o que representará um incremento de 7,7% em relação ao total apurado em 2003 (US$ 3,9 bilhões). A projeção do volume exportado se mantém em 12,3 milhões de toneladas, o que, se confirmado, representará um recuo de 5,7% em relação ao total alcançado em 2003. A revisão relativa à receita se deve ao fato de que os preços internacionais não caíram conforme o previsto inicialmente.

Fonte: Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS)

Alunorte obtém financiamento para expansão de capacidade

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) comunica que sua subsidiária Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S. A. (Alunorte) contratou empréstimo no valor de US$ 310 milhões para o financiamento do desenvolvimento dos módulos 4 e 5 de sua refinaria de alumina.

O projeto de expansão da Alunorte, já em execução, ampliará sua capacidade de produção em 1,8 milhão de toneladas anuais de alumina, permitindo-lhe alcançar capacidade total de 4,2 milhões de toneladas por ano. O custo estimado do investimento é de US$ 582,7 milhões, prevendo-se a conclusão do projeto para o final do primeiro semestre de 2006.

O financiamento de US$ 310 milhões tem prazo total de 10 anos, carência de quatro anos, prazo médio de 7,3 anos e custo de Libor 6 meses mais 2% ao ano até a conclusão do projeto, sendo posteriormente de Libor 6 meses mais 3% ao ano. O empréstimo possui seguro de risco político concedido pelos governos da Alemanha (GKA) e da Noruega (GIEK), tendo sido concedido por um sindicato de bancos composto pelo KfW, West LB AG, ING Bank N.V., ING-BHF Bank, DnB NOR Bank ASA e Nordic Invesment Bank.

Essa operação contribui para a viabilização de um projeto de expansão extremamente competitivo, com um capex por tonelada adicional de alumina entre os mais baixos do mundo e em linha com o foco estratégico da CVRD no upstream da cadeia produtiva do alumínio.

Sossego

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) inaugurou, com a presença do Excelentíssimo Senhor Presidente da República do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de cobre do Sossego (Sossego).

O Sossego, que iniciou a realização de embarques em 3 de junho passado, é o primeiro projeto de cobre da CVRD e o único projeto greenfield no mundo a começar a operar nesse ano. Está localizado na região sul da província mineral de Carajás, no Estado do Pará.

A CVRD investiu US$ 413 milhões no desenvolvimento do Sossego. Além dos dispêndios diretamente relacionados ao projeto, foram investidos R$ 12 milhões no treinamento de mão de obra e R$ 39 milhões em diversas ações que trarão significativos benefícios para a população do município vizinho de Canaã dos Carajás, no Estado do Pará. A CVRD construiu um hospital com 40 leitos, escola para 700 estudantes, 100 km de rodovia pavimentadas e 20 km de ruas asfaltadas, além de redes de água e esgoto. Também foram construídas em Canaã dos Carajás uma casa de cultura, um quartel para a Polícia Militar do Estado do Pará e uma delegacia de polícia.

O Sossego constitui-se num exemplo de mineração moderna, refletindo o forte compromisso da CVRD com a responsabilidade social corporativa.

O Sossego é composto por dois corpos minerais, Sossego e Sequeirinho, com reservas provadas e prováveis de 244,7 milhões de toneladas de minério de cobre. O teor de cobre é estimado em 1%, com aproximadamente 0,26 gramas de ouro por tonelada como subproduto.

O cobre do Sossego é processado por uma usina com capacidade de produção anual média de 467.000 toneladas de concentrado de cobre, equivalente a 140.000 toneladas de cobre.

A inauguração do Sossego é um marco histórico para os negócios de minerais não ferrosos da CVRD, sendo a primeira de uma série de novas plataformas de geração de caixa e criação de valor para seus acionistas. Ao mesmo tempo, o Sossego é o começo da transição do Brasil de importador para exportador líquido de cobre e fonte adicional de novos empregos. Durante a construção foram criados cinco mil empregos e para a sua operação foram criados, aproximadamente, 520 postos de trabalho.

Walter José von Krüger 1915 – 2004

É com pesar que a REM comunica o falecimento do Professor Krüger no dia 21 de agosto. Ex-aluno da Escola de Minas, turma de 1938, foi professor da Escola de Minas, da UFMG, engenheiro da Alcan, e consultor de várias empresas (Ferbasa, Votorantins, etc.).

Quando estudante ele participou da fundação da REM, e no número 1 da revista escreveu, talvez, seu primeiro trabalho.

Petrobras produz gás no Golfo do México

A Petrobras informa que foi iniciada a produção de gás natural do campo de Coulomb, na parte americana do golfo do México, através do poço C-3, apenas 78 dias após sua descoberta. A operadora do campo é a Shell Exploration and Production Company.

O campo foi desenvolvido com a completação submarina de 2 poços,C-2 e C-3, este último em 2.301m (7.570 pés) de profundidade de água, estabelecendo um novo recorde mundial de produção em águas profundas.

A Petrobras America Inc., subsidiária da Petrobras, sediada em Houston, detém 33,33% de participação na produção do poço C-3, sendo a Shell detentora da participação remanescente desse poço e da totalidade da produção do poço C-2.

A produção combinada desses 2 poços, de aproximadamente 2,85 milhões de metros cúbicos (100 milhões de pés cúbicos) de gás por dia, será transportada através de um gasoduto e processada nas instalações de Na Kika, localizadas cerca de 37 km de distância.

O resultado confirma o significativo potencial para gás da região oriental do golfo do México, onde a Petrobras America detém 100% de participação em três outros prospectos com características similares. A perfuração em um deles está prevista para o início de 2005.

Após concluído o desenvolvimento de Coulomb, a Petrobras America focará seus esforços na avaliação e desenvolvimento de suas outras descobertas - Cascade, Chinook e St Malo - localizadas em águas ultraprofundas do golfo do México.

A companhia pretende, também, consolidar sua posição de destaque nesta região através da perfuração de outros prospectos similares até o final do corrente ano. A descoberta e o início de produção no golfo do México vão permitir o atendimento de objetivos estabelecidos no Planejamento Estratégico da Petrobras.

Hidrelétrica da Samarco é cenário para recuperação de adolescentes

A adolescência é entendida como uma das mais significativas etapas do desenvolvimento humano. Por meio dela, jovens consolidam seus valores sociais e pessoais, sentimentos e habilidades, fundamentais para o exercício da vida adulta e sua inserção nos diferentes setores da sociedade.

Com o objetivo de ajudar na recuperação de adolescentes considerados de risco para a sociedade, a Samarco cedeu um espaço na Usina Hidrelétrica de Muniz Freire, onde são realizadas as atividades do programa Plantando o Futuro. Criado no início de 2003, o trabalho é uma iniciativa da Promotoria Pública do município e contou com o apoio da Samarco. Atualmente, a Secretaria de Educação, o Conselho da Infância e da Juventude, a Igreja e outras entidades de Muniz Freire também participam do programa.

Ao todo, dez adolescentes, entre 14 e 18 anos, que já cometeram algum tipo de infração estão inseridos no projeto. Durante três dias na semana, num espaço dentro da Hidrelétrica de Muniz Freire, os adolescentes fazem a plantação e a colheita de frutas e hortaliças, aprendendo também todo o processo para cuidar da terra. Parte da produção é destinada para consumo próprio e o restante é doado para entidades da região, como o Lar das Crianças e a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae). Quando estão na horta, os meninos seguem as normas de trabalho, educação, higiene e segurança adotadas por todos os empregados da Samarco. "Essas ações valem como um referencial de profissionalização para os jovens", ressaltou o gerente de Gestão de Energia, Nélio Rodrigues Borges. Em contrapartida, para participar do programa, os adolescentes precisam freqüentar a escola. Além disso, eles têm como complemento reforço escolar e aulas de informática, que acontecem numa sala da Secretaria de Educação do município.

Para Ana Imaculada da Silva Santesso, o Programa foi fundamental para a ressocialização do filho Marcos Vinícius Diniz, de 18 anos. Segundo ela, o menino não respeitava as pessoas e não freqüentava a escola. "Hoje o meu filho aprendeu a conviver com outras pessoas e tem boas notas na escola. Esse trabalho não é apenas um projeto, mas uma família para o Marcos e para nós", destacou Ana.

Petrobras e Ecopetrol assinam acordo de cooperação técnica

O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, e o presidente da Ecopetrol, Isaac Yanovich Farbaiarz, assinaram, no Palácio de Nariño, em Bogotá, um Acordo de Cooperação Técnica entre as duas companhias. Em seguida, Dutra foi recebido pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe, no Palácio presidencial. Amanhã, o presidente da Petrobras visitará as instalações da Companhia no campo de Guando e manterá encontro com os empregados.

O acordo entre a Companhia brasileira e a estatal de petróleo da Colômbia tem como objetivos estudar o desenvolvimento de novos negócios em comum, estreitar os laços empresariais, promover a troca de conhecimentos técnicos e identificar áreas de interesse potencial para futuros projetos em parceria.

Participaram, também, do ato de assinatura do acordo, do lado colombiano, o Vice-Ministro de Minas e Energia, Manuel Maiguasca, e o Diretor da Agencia Nacional de Hidrocarburos (ANH), Armando Zamora, e, da Petrobras, o Diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró.

As áreas de cooperação técnica em princípio identificadas no acordo são: Gás Natural; Petroquímica; Refino; Venda, Distribuição e Comercialização de Combustíveis; Desenvolvimento de Produtos e Serviços; Biocombustíveis; Transporte de Combustíveis por Oleodutos e Polidutos e Logística; e Desenvolvimento e Intercâmbio de Experiências em Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

A Petrobras e a Ecopetrol deverão organizar um Workshop, a ser agendado, para apresentar as suas experiências nas áreas de interesse e identificar projetos de cooperação técnica a serem desenvolvidos. Os projetos serão posteriormente avaliados e submetidos à aprovação das duas empresas.

Parceria atuante

A Petrobras atua na Colômbia desde 1986. Atualmente, a Companhia mantém, naquele país, atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, com participação em 14 blocos exploratórios, atuando em 13 deles como operadora. Oito dessas áreas já estão em fase de produção, com a obtenção de cerca de 17 mil barris de óleo por dia (em junho).

Além dessas operações em terra, a Petrobras também se prepara para a exploração no setor colombiano do mar do Caribe, no bloco de Tayrona, de 45 mil quilômetros quadrados (equivalente à área do Estado do Rio de Janeiro). O bloco está localizado em águas profundas, de até 1.500 metros de profundidade.

O memorando de entendimento para essa nova frente exploratória foi assinado em maio com a Ecopetrol e com a empresa norte-americana Exxon-Mobil. Na fase de exploração, a Petrobras atuará como operadora.

Desta forma, a Companhia já havia estendido os seus negócios na Colômbia, contribuindo com a sua experiência e vantagem competitiva na indústria, como detentora de alta tecnologia nas operações em águas profundas e ultraprofundas.

California Steel elogia Cosipa

Recentemente, a Cosipa teve o seu trabalho desenvolvido na Aciaria reconhecido pela empresa California Steel Industries, a maior compradora de placas dos Estados Unidos e uma das maiores importadoras do mundo desse produto. A Cosipa recebeu o elogio do engenheiro metalurgista chefe Ralph Hayden, gerente de Serviços Metalúrgicos e Qualidade.

Na carta, Hayden comenta que, por conta de sua função, já visitou as instalações de Aciaria e lingotamento contínuo de siderúrgicas de várias partes do mundo e que ficou positivamente impressionado com a visita na Cosipa. Ele destacou a segurança, a limpeza e a organização da área.

"Quando o grupo técnico da Cosipa nos acompanhou entre escadarias bem iluminadas, plataformas operacionais limpas e organizadas e terminamos a visita em ambas as salas de controle, conversor e MLC, isentas de sujeira, ficamos vivamente impressionados. Claramente o gerenciamento operacional da Aciaria da Cosipa estabeleceu uma atitude muito positiva na direção da segurança e do profissionalismo. Os seus esforços são bem visíveis, muito apreciados e genuinamente admirados."

O elogio foi bem recebido pelos profissionais da Aciaria, principalmente porque a equipe da California Steel observou pontos que também são valorizados na Cosipa. "Um elogio vindo de um gerente que conhece máquinas de lingotamento contínuo do mundo todo é, sem dúvida, motivo de orgulho para nós da Cosipa. Mostra que estamos no caminho certo. As áreas da Aciaria por ele elogiadas passam a ser referência para as nossas outras áreas da superintência. Esse elogio serve de motivação para melhorarmos cada vez mais nossas áreas", disse o superintendente de Aciaria, Antônio Márcio de Carvalho Junqueira.

Usiminas é premiada pela Feam por sua gestão de Resíduos Sólidos

A Usiminas recebeu, dia 8 de junho, o Prêmio Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Industriais, em Minas Gerais, conferido pela Feam - Fundação Estadual de Meio Ambiente na categoria empresa de grande porte. A premiação foi realizada no auditório da Fiemg, no Minas Trade Center, em Belo Horizonte. O gerente de Meio Ambiente, João Eustáquio Wanderley Costa, representou a Usiminas, recebendo o prêmio das mãos do secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho.

O Inventário, conduzido pela Feam, através de convênio firmado entre o Fundo Nacional de Meio Ambiente - FNMA, foi realizado para conhecer e caracterizar os resíduos industriais do Estado. O objetivo é buscar as formas mais adequadas e seguras de reutilização, tratamento, reciclagem e destinação final dos resíduos gerados; incentivar o desenvolvimento de tecnologias industriais mais limpas; implantar e consolidar o banco de dados estadual de resíduos sólidos industriais e identificar as fontes geradoras de resíduos industriais que apresentam risco para a população e o meio ambiente.

Foram convidadas a participar do levantamento 629 empresas de grande e médio porte localizadas em Minas Gerais. Desse total, 95% responderam ao questionário. De acordo com a Feam, o prêmio é para destacar as empresas que se preocupam com a gestão de seus resíduos sólidos. A Usiminas foi a grande vencedora do Prêmio por ter apresentado o inventário mais bem elaborado, preenchendo todos os requisitos de forma completa e clara, e, principalmente, por adotar corretas práticas de gerenciamento dos resíduos.

Em 2003, a Usiminas produziu 3,29 milhões de toneladas de resíduos sólidos, dos quais 58% foram comercializados, 35% reciclados e 7% foram depositados em aterro controlado. No ano passado, a siderúrgica vendeu 1,9 milhão de toneladas de resíduos industriais, que proporcionaram uma receita de R$ 13,5 milhões. Do total comercializado, 333,7 mil toneladas foram de escória de aciaria, 39 mil toneladas de lama grossa LDG, 1,37 milhão de toneladas de escória granulada e 43,9 mil toneladas de sucata de gusa.

O total de resíduos reciclados somou 1,2 milhão de toneladas. Desse montante, 450 mil toneladas foram de sucata de aço, 160 mil toneladas de Carepa "C", 120 mil toneladas de finos de minério e 116 mil toneladas de pós das sinterizações.

Além de já ter uma destinação para seus resíduos sólidos, a Usiminas continua desenvolvendo estudos para buscar novas alternativas de aplicações para esses produtos de forma ambientalmente correta. Alguns deles já resultaram na aprovação, pela Feam, da utilização da escória para pavimentação asfáltica e lastro ferroviário e no uso da lama de alto-forno pela indústria cerâmica, desde que respeitados os requisitos legais de licenciamento.

CST

Programa de menor aprendiz forma nova turma

Os 43 jovens que participaram do Procap (Programa de Capacitação Sócio Educativo), nos últimos dois anos, através de um convênio com a Prefeitura Municipal de Serra e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) concluíram o programa. Outros 43 jovens já foram admitidos completando o número total de vagas oferecidas pela empresa atualmente.

Mais de 3 mil adolescentes já participaram do programa na CST, que oferece treinamento e formação, bolsa no valor de 1 salário, além de diversos benefícios, para jovens carentes, residentes no município de Serra (ES), na faixa etária entre 15 e 18 anos incompletos. Durante 18 meses, os aprendizes selecionados pelo programa passam por diversas experiências dentro da CST, tais como treinamentos, palestras, cursos e orientação vocacional. Os cursos de capacitação dos menores, como auxiliar de serviços administrativos e operador de computador, são ministrados pelo Senac e Sesi, instituições também conveniadas dentro do programa.

O superintendente do CIEE, Jossyl César Nader, destacou, na oportunidade, que "o dia de hoje significa mais uma etapa cumprida, um sonho realizado e um desafio vencido. A formatura representa para cada um de vocês um importante passo dado rumo à profissionalização, resultado de muito esforço e dedicação".

Contrato: CVRD e Nippon Steel

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a maior produtora de minério de ferro do mundo, e a Nippon Steel Corporation (Nippon Steel), a maior siderúrgica do Japão, assinaram contrato para fornecimento de 70 milhões de toneladas de minério de ferro para o período compreendido entre 2005 e o final do ano fiscal japonês de 2014, em março de 2015. Esse contrato é a conclusão do acordo celebrado entre as duas companhias em 19 de abril de 2004 e se constitui em importante marco em seu relacionamento, que completará meio século no próximo ano.

Os contratos de longo prazo que vêm sendo celebrados pela CVRD com seus clientes concedem suporte ao seu esforço de investimento na expansão da capacidade de produção de minério de ferro e, ao mesmo tempo, eliminam riscos quanto ao fornecimento futuro de matéria-prima para a indústria siderúrgica.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Out 2004
  • Data do Fascículo
    Jun 2004
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