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NOTAS DA REM NEWS FROM REM

Dissertação de mestrado viabiliza construção de casa resistente a terremotos

Pesquisadores da Escola de Minas da (EM) Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) propõem uma construção mais rápida, com mais qualidade, com custos mais baixos, com baixa porcentagem de perdas e com baixa geração de resíduos.

Sob a orientação dos professores Henor Artur de Souza (DECAT / EM) e Ernani Carlos de Araújo (DECIV / EM), a mestranda Cristina Evangelista, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PROPEC) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), defendeu, em maio de 2012, sua dissertação de mestrado "Sistema de cobertura com pórticos de estabilizações bidirecionais em perfis metálicos de seção circular com costura para construção residencial industrializada". A pesquisa trata de viabilizar a construção de casas industrializadas que tenham grande resistência a terremotos ou tornados e furacões com ventos de até 200 km/h.

A proposta apresenta viabilidade na produção, facilidade para sua construção e rapidez em sua execução, quando se compara tal proposta com outras relacionadas a construções disponíveis no mercado ou a construções convencionais em concreto e alvenaria. É uma construção mais rápida, com mais qualidade, custos mais baixos e baixa porcentagem de perdas e de geração de resíduos.

O material básico utilizado na pesquisa é o aço (variação do minério de ferro) e uma das propostas é agregar valor a esta matéria-prima, abrindo um grande mercado ao Brasil para exportar residências industrializadas para países que sofrem com catástrofes naturais.

No Brasil, já houve casos em que os ventos tiveram velocidade superior a 200 km/h, como nos estados de Santa Catariana, Rio Grande do Sul e São Paulo. "O Brasil ainda não apresenta problemas de terremotos, porém, com o aumento da temperatura da água do mar, têm aparecido outros tipos de fenômenos naturais como tornado e furacão", afirmou Ernani Carlos de Araújo, professor orientador da dissertação.

Fonte: Univ. Federal de Ouro Preto.

AngloGold compra fatia da Kinross em mina de ouro em Goiás

A mineradora sul-africana AngloGold Ashanti acertou a compra total do projeto Serra Grande, na cidade goiana de Crixás, pagando US$ 220 milhões em dinheiro à Kinross pela participação de 50% desta, ficando com 100% de Serra Grande. Até então uma parceria entre as duas mineradoras, a unidade produziu 134 mil onças de ouro no ano passado. A operação em Serra Grande é composta de três minas subterrâneas, que farão com que a produção brasileira da AngloGold Ashanti passe de 500 mil onças de ouro por ano.

Fonte: www.geologo.com.br

Rio Tinto faz planos para expandir produção de minério de ferro

A Rio Tinto recomeçou planos de aumentar, sustentavelmente, a produção de minério de ferro nos próximos anos, dizendo que sua produção mundial total pode alcançar 450 milhões de toneladas em 2016.

A segunda maior produtora de minério de ferro do mundo já está comprometida a elevar a capacidade produtiva em suas minas de Pilbara, na Austrália, em 23%, totalizando 283 milhões de toneladas, com uma proposta perante o conselho da mineradora de aumentar esse número para 353 milhões de toneladas até o primeiro semestre de 2015.

"Sob as estimativas atuais, temos opções de expandir para uma capacida-de global anual aproximada de 450 milhões de toneladas em 2016, quando o Canadá e nosso novo projeto em Guiné forem acrescentados", afirmou o chefe da divisão de minério de ferro, Sam Walsh, em Sydney.

A Rio Tinto, junto com outras grandes mineradoras diversificadas, incluindo BHP Billiton, Vale e AngloAmerican, está encorpando suas divisões de minério de ferro, mesmo quando a grande consumidora China tem desacelerado seu crescimento, levantando dúvidas sobre a demanda para o segmento.

Fonte: Folha Online 24/05/2012.

Congresso

Acontecerá nas dependências do Instituto de Geociências (IGc), da Universidade de São Paulo - USP, na Cidade Universitária, no período de 9 a 12 de dezembro de 2012, o VI Congresso Latinoamericano de Sedimentologia.

Informações: www.6lacs.com ou contact@6lacs.com.

Petrobras informa sobre o potencial da Concessão BM-C-33 no pré-sal da bacia de Campos

A Petrobras informa sobre o desenvolvimento da exploração da Concessão BM-C-33, localizada ao sul da bacia de Campos.

A perfuração do poço 1-REPF-12D-RJS, onde foi anunciada, recentemente, a descoberta de uma nova acumulação de hidrocarboneto, na camada pré-sal, apontou para uma estimativa de volumes recuperáveis acima de 700 milhões de barris de petróleo de boa qualidade e 3 trilhões de pés cúbicos (545 milhões de barris de óleo equivalente) de gás na Concessão BM-C-33.

O poço, informalmente conhecido como Pão de Açúcar, localiza-se a 195 quilômetros de distância da costa do Estado do Rio de Janeiro. Foi perfurado a uma profundidade de água de, aproximadamente, 2.800 metros e identificou uma coluna total de hidrocarboneto de cerca de 500 metros de espessura.

Esses números confirmam o potencial da Concessão BM-C-33 na bacia de Campos, incluindo as descobertas de Seat e Gávea, além do Pão de Açúcar. O consórcio está preparando um plano de avaliação para apresentação à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Repsol Sinopec Brasil é a operadora do consórcio, com 35% de participação, em parceria com a Statoil (35%) e Petrobras (30%).

Fábrica da Codeme é inaugurada em Juiz de Fora

Foi realizada, no mês de maio de 2012, na cidade de Juiz de Fora, a inauguração oficial da empresa Codeme Engenharia. Resultado de um investimento de cerca de R$ 100 milhões, a unidade industrial tem hoje 230 funcionários, com previsão de fechar o ano com a marca de 280 empregos diretos, chegando a 400 diretos e 200 indiretos até o final de 2013.

A implantação dessa unidade da Codeme em Juiz de Fora contou com total apoio da Fiemg Regional ZM. Esse apoio e essa atuação do presidente Francisco Campolina em prol da atração de novos investimentos para a cidade foram ressaltados durantes os discursos.

Conforme declarado pelo gerente da unidade de Juiz de Fora, Ronaldo Tortorelli, a nova fábrica da Codeme seria instalada em Linhares (ES), mas houve um grande esforço do governo do estado para não deixar uma empresa mineira sair daqui. "E, durante as negociações, a participação da Fiemg foi muito importante para a tomada de decisão, pois a entidade trabalhou intensamente em prol de incentivos e da redução de impostos", disse ele. Ronaldo Tortorelli destacou, ainda, durante uma reunião de apresentação do projeto, realizada na FIEMG Regional ZM, em outubro de 2010, a relevância da força política e da atuação da FIEMG para a vinda da empresa para a cidade, ajudando, inclusive, na procura e desapropriação do terreno, que fica no Distrito Industrial. Segundo ele, também contribuíram para a instalação da Codeme a logística de Juiz de Fora, posição geográfica e a qualidade da mão-de-obra local.

A Codeme trabalha com estruturas metálicas, buscando soluções de en-genharia para edificações. Utiliza, como matéria-prima, o aço. Fundada em 1980, a empresa atua na construção de prédios industriais, edifícios de andares múltiplos, sistemas de cobertura, pavilhões e shoppings, no Brasil e no exterior. A empresa conta com duas outras plantas industriais, localizadas nas cidades de Betim (MG) e Taubaté (SP). A capacidade de produção da unidade de Juiz de Fora é de 3 mil toneladas de estruturas em aço por mês e, nesse ano, a fabricação mensal pode variar entre 1.000 e 1.200 toneladas.

Fonte: FIEMG

REM sobe no WebQualis

O WebQualis é um aplicativo externo ao Sistema de Coleta de Dados, utilizado para classificar os veículos de divulgação da produção científica dos programas de pós-graduação no Brasil, notadamente os periódicos científicos, visando ao aperfeiçoamento dos indicadores que subsidiam a avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação - SNPG.

Qualis é a classificação de veículos de divulgação da produção intelectual (bibliográfica) dos programas de pós-graduação stricto sensu, utilizada pela Capes para fundamentação do processo de avaliação da pós-graduação nacional por ela promovido.

A classificação dos periódicos divulgados no Qualis das áreas passou a ser composta de oito estratos.

Vale vende ativos de carvão na Colômbia

A Vale informa que assinou acordo de venda das suas operações de carvão térmico na Colômbia para CPC S.A.S., uma afiliada da Colombian Natural Resources S.A.S. (CNR), uma companhia de capital fechado, por US$ 407 milhões em dinheiro, sujeito a aprovações regulatórias.

As operações de carvão térmico na Colômbia constituem um sistema integrado mina-ferrovia-porto, que consiste em: (a) 100% da mina de carvão de El Hatillo e o depósito de carvão de Cerro Largo, ambos localizados no departamento de Cesar; (b) 100% da Sociedad Portuária Rio Córdoba (SPRC), operação portuária de carvão na costa atlântica da Colômbia e (c) participação de 8,43% na ferrovia Ferrocarriles Del Norte de Colombia S.A. (FENOCO) que detém a concessão e operação da ferrovia que liga as minas de carvão ao SPRC.

A venda das operações de carvão térmico na Colômbia é parte dos esforços contínuos de otimização do portfólio de ativos.

Fonte: www.vale.com

Saudades...

A Geologia Brasileira está de luto, faleceu no dia 4 de junho, um dos pilares da Geociência Brasileira, João Henrique Grossi Sad, formado pela Escola de Minas de Ouro Preto na primeira turma de geólogos brasileiros. Grossi foi um grande colaborador da REM.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    03 Jul 2012
  • Data do Fascículo
    Jun 2012
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