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Estudo espacial da hanseníase na Bahia, 2001-2012: abordagem a partir do modelo bayesiano empírico local

Estudio espacial de la lepra en Bahia, Brasil, 2001-2012: enfoque a partir del modelo bayesiano empírico local

Resumo

Objetivo:

comparar a evolução temporal e a distribuição espacial dos indicadores epidemiológicos de hanseníase brutos e corrigidos pelo modelo bayesiano empírico, Bahia, Brasil, 2001-2012.

Métodos:

estudo ecológico com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação; foram incluídos todos os 417 municípios baianos e analisados os indicadores/100 mil habitantes - taxa de detecção de casos novos na população geral, em <15 anos e de grau 2 de incapacidade física -; utilizou-se o modelo bayesiano empírico local para suavização dos indicadores, e o teste t de Student, para comparação das médias.

Resultados:

os indicadores estimados pelo modelo foram superiores aos observados; as taxas de detecção geral e em <15 anos estimadas foram superiores às observadas em 253 (60,7%) e 209 (50,1%) municípios, respectivamente; as áreas de maior risco concentraram-se no eixo Norte-Oeste e na região Sul do estado.

Conclusão:

distribuição espacial heterogênea da doença e existência de possível subnotificação de casos.

Palavras-chave:
Hanseníase; Análise Espacial; Sistemas de Informação; Estudos Ecológicos

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