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Sinais inflamatórios e crise epiléptica em pacientes admitidos em unidade de emergência

RESUMO

Objetivo:

Avaliar os sinais inflamatórios registrados em prontuários de pacientes com diagnóstico principal de crise epiléptica, admitidos em unidade de emergência.

Método:

Estudo transversal, retrospectivo. Amostra composta por 191 prontuários de pacientes pediátricos, adolescentes, adultos e idosos, com diagnóstico clínico de crise epiléptica, admitidos entre junho de 2016 a junho de 2017, na unidade de emergência de um hospital de Porto Alegre/RS.

Resultados:

Prevalência do relato de taquipneia (33,5%) e/ou febre (27,2%) como sinais inflamatórios, estando febre relacionada à leucocitose (P=0,030). Crianças/adolescentes tiverem crises menos frequentes (P=0,010) ede origem febril (P=0,000). Adultos apresentaram maior número de eventos (P=0,006), provocados por medicações/intoxicações (P=0,000). Nos idosos, crises ocorreram por distúrbios metabólicos/circulatórios (P=0,000), com menor ocorrência de febre (P=0,005).

Conclusão:

Crises epilépticas estão relacionadas à presença de febre e taquipneia, apresentando diferentes etiologias conforme faixa etária, com maior frequência de ocorrência entre adultos. Febre está relacionada à leucocitose, independentemente da idade.

Palavras-chave:
Convulsões; Enfermagem em emergência; Inflamação; Serviços médicos de emergência

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