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Levantamento das falhas em prótese parcial fixa: acompanhamento de um ano

RESUMO

Objetivo:

O objetivo deste estudo foi avaliar a satisfação dos pacientes reabilitados com prótese parcial fixa e a incidência de falhas/complicações clínicas das próteses instaladas após um ano.

Métodos:

Os pacientes responderam um questionário abrangendo o grau de satisfação pelo tratamento odontológico efetuado e os cuidados de manutenção realizados para a conservação da prótese. Na sequência foi realizada avaliação clínica e radiográfica das próteses. Os dados obtidos foram tabulados para análise descritiva dos fatores avaliados com cálculo de frequência absoluta e percentual, e teste de Qui-quadrado e Fischer.

Resultados:

Foram encontradas 9,67% de falhas, sendo a mais comum a descimentação (soltura da prótese) (57,14%), seguida da fratura da cerâmica (28,57%), e um caso de fratura no dente pilar (14,29%). As falhas biológicas foram observadas em 30,65%. A falha mais comum foi a recessão gengival (52,00%), seguida por bolsa periodontal (24,00%), envolvimento periodonto de suporte (16,00%), e recidiva de cárie (4,00%). No exame radiográfico 70,97% do número total avaliado apresentaram algum tipo de falha. Houve associação estatisticamente significante entre grau de satisfação e falhas mecânicas (p=0,04).

Conclusão:

Os pacientes ficaram satisfeitos após um período de acompanhamento de 1 ano. As principais falhas detectadas foram: falha de cimentação da coroa e fratura da cerâmica; Recessão gengival, bolsa periodontal; confecção e cimentação de pino intraradicular curto, pino com diâmetro aumentado e desajuste cervical da coroa.

Termos de indexação:
Satisfação do paciente; Prótese parcial fixa; falhas

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