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Persistência da veia marginal do embrião: relato de dois casos

OBJETIVO: As anomalias venosas congênitas representam um desafio especial para o cirurgião vascular. A persistência de veias fetais é uma malformação rara, sendo o exemplo mais comum a persistência da veia marginal embrionária na face lateral do membro inferior em pacientes com hemangiodisplasias complexas, particularmente a Síndrome de Klippel-Trenaunnay. Seu aparecimento como defeito vascular congênito único é raríssimo. Mostramos 2 destes casos. MÉTODO: Dois pacientes, com 17 e 16 anos sendo um do sexo masculino, apresentavam cordão varicoso, único e exuberante na face lateral da coxa e perna direita, presentes desde o nascimento. Os membros foram avaliados com mapeamento Duplex e flebografia. Foi realizado tratamento cirúrgico com ressecção total da veia marginal. RESULTADO: Ambos pacientes evoluíram satisfatoriamente. O seguimento médio foi de 26 meses, sem evidência de recorrência das varizes. CONCLUSÃO: A terapêutica nestes casos depende do estado clínico e extensão da lesão. As indicações para o tratamento cirúrgico incluem: sangramento, lesões tróficas, dor, edema e deformidade estética, obtendo-se bons resultados.

Síndrome de Klippel-Trenaunnay; Veia Marginal; Malformação venosa congênita; Hemangiodisplasia; Varizes


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