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Análise das tendências nos mecanismos complementares de resistência ao cisalhamento de vigas de concreto armado

resumo:

O estudo da ruptura ao cisalhamento em vigas de concreto armado é uma dessas áreas que têm avultado em importância tanto devido às recentes reformulações efetuadas quanto as peças de seções cada vez maiores utilizadas. Por exemplo, as recentes atualizações no código ACI 318 (2019) apontam para a necessidade que tem sido demonstrada de incorporar o efeito escala no projeto de seções de concreto armado. Nesse estudo, o banco de dados adotado pelo Comitê ACI-ASCE DAfStb 445-D foi utilizado para cálculo da resistência ao cisalhamento, com e sem efeito escala, prescritas nas formulações ACI 318 (2014), ACI 318 (2019), Frosch et al. (2017), e ABNT NBR 6118 (2014). Em sequência, as predições foram comparadas com os resultados de ensaios. Uma análise da dispersão delineou as tendências concernentes à resistência à compressão, taxa vão-cisalhamento, taxa de reforço longitudinal e altura da viga. Cada uma das variáveis foi discutida por intervalo, discutindo as causas relacionadas às tendências observadas. No que tange as maiores influências (altura útil e taxa de reforço longitudinal), das abordagens que os consideram diretamente, resultaram em saídas sem tendências apreciáveis, com menores coeficientes de variação (COV) e satisfatoriamente mais conservadoras para seções com maiores alturas. Como o código brasileiro não considera esses fatores, fatores de correção obtidos mediante uma análise de regressão efetuada em duas etapas, são brevemente introduzidos.

Palavras-chave:
fratura; efeito escala; resistência ao cisalhamento do concreto; vigas de concreto armado; mecanismos complementares

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