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Aspectos epidemiológicos da hepatite viral aguda em São Paulo, Brasil

A necessidade de maior número de dados sobre prevalência das hepatites por vírus em nosso meio levou-nos a estudar a freqüência das hepatites por vírus na Unidade de Fígado de São Paulo. Foram estudados 154 pacientes atendidos consecutivamente de novembro de 1980 a novembro de 1984. O emprego de marcadores para hepatite A (anti-VHA-IgM), hepatite B (AgHB8, anti-HB6 e anti-HB8) e a ausência dos mesmos para hepatite não-A, não-B (NANB), permitiu verificar a freqüência das mesmas que foi, respectivamente, de 52,6%, 27,3% e 20,1%. A hepatite A caracterizou-se pela maior freqüência em jovens, contacto prévio com doente ou ingestão de alimento suspeito. Na hepatite B os dados epidemiológicos preponderantes foram transmissão parenteral não-transfusional, contacto prévio e alta incidência em profissionais de saúde. Na hepatite NANB predominaram os casos pós-transfusionais (34,5%). Ausência de antecedentes epidemiológicos foi observada em 30-40% dos pacientes dos três grupos.


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