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Persistência da resposta humoral em camundongos experimentalmente infectados com larvas de Toxocara canis

Estudou-se a cinética de anticorpos anti-Toxocara em camundongos BALB/c infectados experimentalmente segundo três esquemas: Grupo I (GI): 25 camundongos infectados com dose única de 200 ovos embrionados de T. canis; grupo II (GII): 25 camundongos infectados com 150 ovos embrionados de T. canis, divididos em três doses de 50 ovos, administrados no 1º, 5º e 8º dias; Grupo III (GIII): 25 camundongos infectados com 150 ovos embrionados de T. canis, administrados em três doses de 50 ovos no 1º, 14º e 28º dias. Um grupo de 15 camundongos foi mantido nas mesmas condições, porém sem infecção, constituindo o grupo controle (GIV). No 30º, 50º, 60º, 75º, 105º e 180º dias pós-infecção três camundongos dos grupos GI, GII e GIII e dois do grupo controle foram sacrificados sob anestesia e sangrados para obtenção de soro. No 360º dia os animais restantes dos quatro grupos foram igualmente sacrificados. Pesquisou-se a presença de anticorpos anti-Toxocara nos soros obtidos utilizando-se teste imunoenzimático (ELISA) e empregando-se antígeno de excreção-secreção produzido por larvas de T. canis mantidas em cultura. Nos grupos GI e GII revelou-se a presença de anticorpos anti-Toxocara, em níveis elevados, pelo menos até o 180º dia após infecção. Nos camundongos do grupo GIII apenas no 30º dia pós-infecção foi possível detectar anticorpos anti-Toxocara.


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