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Random amplified polymorphic DNA (RAPD) analysis of Lutzomyia longipalpis laboratory populations

O flebotomíneo Lutzomyia longipalpis tem sido incriminado como vetor da leishmaniose visceral americana, causada pelo protozoário Leishmania chagasi. Entretanto, tem-se acumulado evidências que sugerem a existência de um complexo e não apenas uma espécie de L. longipalpis na natureza. Nosso trabalho teve como objetivo comparar, ao nível molecular, quatro populações de L. longipalpis de referência, utilizando especimens criados em laboratório, provenientes de regiões geograficamente distintas, através de RAPD-PCR (reação de polimerase em cadeia com amplificação por iniciadores ao acaso). Para isso, o DNA genômico de grupos de flebotomíneos foi amplificado com iniciadores decaméricos únicos com sequência de nucleotídeos arbitrária, na tentativa de se detectar sítios polimórficos. Apenas um dos iniciadores testados foi capaz de distinguir uma das populações (Ilha de Marajó, PA, Brasil) das outras três (Gruta da Lapinha, MG, Brasil; Melgar, Tolima, Colômbia e Libéria, Província de Guanacaste, Costa Rica). Os fragmentos população-específico e os conservados, amplificados por RAPD-PCR, foram clonados e sequenciados, mostrando que a diferença entre eles eles deve-se apenas à uma diferença no número de repetições internas.


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