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Alterações pulmonares da fase inicial da esquistossomose mansoni

Foram estudadas as alterações clínicas e radiológicas pulmonares da fase inicial da esquistossomose mansoni em 30 indivíduos previamente sadios, que se infectaram simultaneamente. Os achados foram comparados aos de um grupo - controle e relacionados a possíveis fatores patogenéticos como carga parasitária, eosinofilia sangüínea e área de reação intradérmica imediata, esta como estimativa de IgE ligada a mastócito. As manifestações pulmonares foram de intensidade leve ou moderada, sendo a tosse seca o sintoma mais comum. As alterações radiológicas significativas constaram de espessamento de paredes brônquicas, micronodulação em rosário e micronodulação esparsa, localizadas predominantemente nas porções inferiores dos campos pulmonares. Verificou-se associação significativa de sibilos e área da reação intradérmica imediata, bem como entre o número de eosinófilos sangüíneos e a ocorrência de alterações radiológicas tomadas em conjunto. Houve correlação entre a carga parasitária, expressa pelo número de ovos eliminados nas fezes, e a presença de sibilos, dor torácica e micronodulação em rosário.


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