O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de parasitos intestinais em crianças de 3 a 6 anos de idade, oriundas de creches mantidas pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Exames coproparasitológicos realizados em 472 crianças demonstraram que 24,6% apresentavam algum tipo de parasitose, sendo que 6,6% apresentavam mais de um parasito. Entre os protozoários, Entamoeba coli (14,0%) e G. duodenalis (9,5%) foram os mais prevalentes, enquanto Ascaris lumbricoides (3,0%) e Trichuris trichiura (1,1%) foram os mais encontrados entre os helmintos. Desta forma, observa-se que as parasitoses intestinais ainda são um problema de saúde pública em Belo Horizonte, principalmente entre a população infantil e em áreas onde as condições sócio-econômicas são menos favoráveis.
