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Susceptibilidade a droga, do Plasmodium falciparum, na Amazônia Ocidental, Estado do Acre, Brasil

Estudos de campo na Amazonia ocidental (Estado do Acre, Brasil) indicam que as 4-aminoquinolinas, assim como a sua combinação com sulfadoxina-pirimetamina não podem mais ser recomendadas para o tratamento e profilaxia das infecções pelo P. falciparum nesta região. A quinina permanece como droga efetiva quando usada corretamente. Entretanto, problemas podem surgir devido aos efeitos colaterais durante sua aplicação por período de 10 dias. Possibilidades de ultrapassar estes problemas combinando curto espaço de administração da quinina com outras drogas estão no momento limitadas devido à falta de um composto associado adequado. Por esta razão, a combinação quinina/clindamicina parece ser a terapêutica mais adequada para a malária pelo P. falciparum. Nossos estudos in vitro sugerem que a mefloquina é outra alternativa efetiva para o tratamento da malária falciparum nesta região da Amazônia.


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