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Métodos convencionais e moleculares para tipagem de Salmonella Typhi isoladas no Brasil

Características fenotípicas e genotípicas de Salmonella Typhi foram estudadas em 30 amostras originárias de certas regiões do Brasil e isoladas em diferentes anos. Os métodos convencionais foram realizados através da tipagem bioquímica, da fagotipagem Vi e do teste de suscetibilidade aos antimicrobianos. Os métodos moleculares foram realizados através das análises do DNA plasmidial e do DNA polimórfico amplificado aleatoriamente (RAPD-PCR). Para este último, uma etapa de otimização foi promovida para garantir a reprodutibilidade do processo na caracterização genotípica das cepas. Foi observada a predominância de 76,7% do biotipo I (xilose +, arabinose -) em todas as regiões consideradas. Três fagotipos foram reconhecidos, com destaque para os fagotipos A (73,3%) e I+IV (23,3%). Todas as amostras demonstraram sensibilidade às drogas testadas. No entanto, 36,7 % das amostras evidenciaram plasmídios, predominando o de 105Kb. RAPD-PCR agrupou as amostras em 8 perfis genotípicos com o iniciador 784, em 6 perfis com o iniciador 787 e em 7, com o iniciador 797. Os métodos convencionais, bem como a análise do DNA plasmidial, não mostraram poder discriminatório significativo; entretanto, a análise por RAPD-PCR mostrou poder discriminatório, reprodutibilidade, fácil interpretação e execução, sendo considerada uma alternativa promissora na tipagem de S. Typhi.


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