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Ação "in vitro" de alguns desinfetantes sobre formas leveduriformes de Paracoccidioides brasiliensis

Descreveu-se a ação fungicida do hipoclorito de sódio (0,3; 1; 2,5; 5 e 10%); do formaldeído (em solução aquosa a 2,5 e 10%); e álcool etílico a 70,0% sobre formas leveduriformes de 2 cepas de Paraccoccidioides brasiliensis: Pb 18 e cepa Goiana, recentemente isolada. A incubação do fungo e desinfetantes foi realizada à temperatura ambiente por períodos de 1, 2, 24, 48 e 72 horas. A viabilidade foi avaliada pelo tratamento com diacetato de fluoresceína-brometo de etídeo; pela cultura em meios sólidos e líquidos a 36ºC e 26ºC; transformação de levedura em micélio à temperatura ambiente; e estudo radiométrico da atividade metabólica. Todas as concentrações de todos os desinfetantes estudados foram capazes de inativar ambas as cepas, exceto na incubação com formaldeído a 2% por 1 hora, em que o tratamento por diacetato de fluoresceína-brometo de etídeo revelou 40% e 27% de células viáveis, respectivamente, para a cepa Pb 18 e Goiana. A transformação de levedura em micélio foi considerada um método rápido, com resultados semelhantes ao cultivo em meios sólidos e líquidos.


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