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A vida social de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia, usuárias de um centro de atenção psicossocial

Esta é pesquisa qualitativa, cujos objetivos foram: investigar a vida social de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia, usuárias de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e identificar como o processo terapêutico, oferecido pelo CAPS, colabora na vida social dessas pessoas. Participaram do estudo indivíduos com esquizofrenia, na faixa etária de dezoito a quarenta anos, matriculados no CAPS de Uberaba, Brasil. Utilizou-se a entrevista semiestruturada que originou três categorias: vida dos pacientes antes e após o adoecimento, cotidiano dos usuários no ambiente extra CAPS e assistência do CAPS, colaborando na vida social e na estabilização de sintomas. Detectou-se que a terapêutica empregada colabora para a adesão ao tratamento e redução das internações psiquiátricas, mas a vida social dessas pessoas ocorre no contexto familiar e no ambiente de tratamento. Essa realidade mostra a necessidade de parcerias junto à Estratégia Saúde da Família e à comunidade para ampliar intervenções socializantes.

transtornos mentais; qualidade de vida; enfermagem


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