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Sensibilidade nas relações e interações entre ensinar e aprender a ser e fazer enfermagem

Esta é uma pesquisa qualitativa, focando os sentimentos de proxemia, de distanciamento e de ambiguidade dos docentes-enfermeiros/as a partir do vivido. O objetivo é revelar os significados da sensibilidade para o ser-docente-enfermeiro/a no ensinar e aprender a ser e fazer Enfermagem. O suporte teórico-filosófico fundamentou-se na abordagem fenomenológica de Maurice Merleau-Ponty e, como recurso metodológico, utilizou-se a hermenêutica-fenomenológica de Paul Ricoeur. Foram entrevistados dezenove docentes-enfermeiros/as de uma instituição de ensino superior público do Sul do país, nos meses de novembro e dezembro de 2006. A sensibilidade revelou-se como capacidade de observar os detalhes para intervir numa situação, da melhor forma possível, também como maneira de criar rupturas com modelos exclusivos da racionalidade cognitivo-instrumental da ciência e da técnica, porque é a base para desenvolver outras maneiras de ensinar e aprender a ser e fazer Enfermagem.

Filosofia; Pesquisa Qualitativa; Educação em Enfermagem


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