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Consumo de álcool de acordo com características sociodemográficas em jovens de 18 a 24 anos

Resumos

OBJETIVO:

identificar o consumo de álcool, de acordo com as características sociodemográficas em jovens de 18 a 24 anos, provenientes da província de Córdoba, Argentina, e que participaram do Levantamento Nacional de Fatores de Risco.

MÉTODO:

foi realizado um estudo quantitativo, analítico e transversal com uma amostra de 240 jovens. O consumo de álcool e as características sociodemográficas foram analisados mediante a aplicação da análise bivariada, razão de risco e intervalos de confiança.

RESULTADOS:

a prevalência do consumo de álcool na vida foi de 79,17%, a prevalência-ano 72,91% e a prevalência-mês 57,08%, o consumo excessivo episódico e o consumo regular de risco correspondem a 25,55 e 24,19%, respectivamente. O consumo no último mês foi maior entre homens (p=0,0028), jovens solteiros (p=0,0001), com educação secundária completa (p=0,0306).

CONCLUSÃO:

na província de Córdoba, o uso de substâncias psicoativas, entre elas o álcool, não tem sido foco de interesse nas investigações em anos recentes, porém, o abuso do álcool está associado a outros fatores de risco, tais como acidentes e violência, e como fator de comorbidade e mortalidade precoce, portanto, o consumo de álcool entre os jovens é um tema preocupante que, quando caracterizado, deve ser tratado com ações preventivas.

Consumo de Bebidas Alcoólicas; Estudos Transversais; Adolescente; Adulto Jovem


OBJECTIVE:

to identify alcohol consumption in young people between 18 and 24 years of age in the province of Córdoba who participated in the National Survey of Risk Factors, according to sociodemographic characteristics.

METHOD:

a quantitative, analytic and cross-sectional study was undertaken in a sample of 240 young people. The alcohol consumption and sociodemographic characteristics were analyzed using bivariate analysis, risk ratio and confidence intervals.

RESULTS:

the lifetime prevalence of alcohol consumption corresponded to 79.17%, the one-year prevalence to 72.91% and the one-month prevalence to 57.08%, while episodic abuse and regular hazardous consumption corresponded to 25.55% and 24.19%. Consumption levels in the last month were higher among males (p=0.0028), single people (p=0.0001), with a secondary education degree (p=0.0306).

CONCLUSION:

in the province of Córdoba, drugs use, including alcohol, has not been an area of research interest in recent years, although alcohol abuse is associated with other risk factors, like accidents and violence, and is a factor of comorbidity and early mortality. Therefore, alcohol consumption in young people represents an area of concern and, once characterized, preventive actions should be adopted.

Alcohol Drinking; Cross-Sectional Studies; Adolescent; Young Adult


OBJETIVO:

identificar el consumo de alcohol según características sociodemográficas en jóvenes de 18 a 24 años de la provincia de Córdoba, Argentina que participaron de la Encuesta Nacional de Factores de Riesgo.

MÉTODO:

se realizó un estudio cuantitativo, analítico y transversal con una muestra de 240 jóvenes. El consumo de alcohol y las características sociodemográficas se analizaron mediante análisis bivariado, razón de riesgo e intervalos de confianza.

RESULTADOS:

la prevalencia de consumo de alcohol en vida fue del 79,17%, la prevalencia año 72,91% y la prevalencia mes 57,08%; el consumo excesivo episódico y el consumo regular de riesgo presentan valores del 25,55% y 24,19%. El consumo en el último mes fue mayor en varones (p=0,0028), en jóvenes solteros (p=0,0001), con secundario completo (p=0,0306).

CONCLUSIÓN:

en la provincia de Córdoba, el uso de sustancias psicoactivas, entre ellas el alcohol, no ha sido un área de interés en las investigaciones de los últimos años. Sin embargo, el uso abusivo de alcohol se asocia a otros factores de riesgo, como ser accidentes, violencia y como factor de comorbilidad y mortalidad temprana. Por lo tanto, el consumo de alcohol en jóvenes es un tema preocupante que, al ser caracterizado, debe abordarse con acciones preventivas.

Consumo de Bebidas Alcohólicas; Estudios Transversales; Adolescente; Adulto Joven


Introdução

A história do consumo de substância psicoativas, especialmente o consumo de álcool, é um fenômeno psicossocial que sempre acompanhou a humanidade( 11. González V, Sepúlveda J, Gaete J. El alcoholismo social: apuntes para un enfoque integral. Rev Centroamericana Cienc Salud. 1976;2(4):25-54. ).

O consumo do álcool está fundamentalmente vinculado aos padrões culturais, muitos deles relacionados a funções sociais. Por sua vez, os padrões culturais intervêm nas diferentes formas em que os indivíduos utilizam o álcool disponível, com a possível identificação de consumo crônico, relacionado a problemas de dependência, ou de abuso, que pode ou não ser esporádico e que tem relação com os acidentes e a violência( 22. World Health Organization. Quantifying selected major risks to health. World Health Report - Chapter four. 2002. [acesso 1 mar 2012]. Disponivel em: http://www.who.int/whr/2002/chapter4/en/index.html#
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).

Existem, atualmente, evidências suficientes sobre os padrões do consumo de álcool e sua associação com a saúde. Dados epidemiológicos mostram que o consumo do álcool, em nível mundial, causa 3,2% das mortes e 4% da carga de doenças( 22. World Health Organization. Quantifying selected major risks to health. World Health Report - Chapter four. 2002. [acesso 1 mar 2012]. Disponivel em: http://www.who.int/whr/2002/chapter4/en/index.html#
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). Estima-se que, na Argentina, 37% dos acidentes de trânsito nos homens e 47% dos homicídios e agressões podem ser atribuídos ao consumo do álcool( 33. Ministerio de Salud (AR). Experiencias en la prevención y control del consumo de alcohol. 2010. [acesso 1 mar 2012]. Disponivel em: http://msal.gov.ar/htm/site/enfr/contenidos/PDF/publicacion_alcohol.pdf
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).

Os estudos tradicionais sobre o uso do álcool tendem a reduzir o foco àquelas pessoas com sintomas de dependência, escondendo o fenômeno complexo e diverso do consumo do álcool, os problemas com seu uso indevido ficam ocultos atrás daqueles relacionados à dependência. Porém, nas últimas décadas, foram envidados esforços para determinar o início do uso abusivo do álcool e como esse consumo se desenvolve continuamente até chegar à dependência( 44. Míguez H. Uso de sustancias psicoactivas. Buenos Aires: Paidos; 1999. 168 p. ).

Na Argentina, o consumo de substâncias psicoativas por jovens e adolescentes representa um dos mais graves problemas de saúde pública. A necessidade de se conhecer a evolução nacional do problema e enfocar especificamente os jovens é de suma importância, considerando que essa etapa da vida constitui um dos períodos de maior risco para o início de comportamentos de consumo. Esse fato pode ser favorecido por determinadas características distintivas desse período evolutivo, tais como a busca por autonomia e identidade pessoal, a necessidade de vivenciar novas sensações e a importância outorgada pelo grupo de pares( 55. Secretaría de Programación para la Prevención de la Drogadicción y la Lucha Contra el Narcotráfico (AR). Estudio acerca del consumo de sustancias psicoactivas en estudiantes universitarios del interior del país. Argentina. 2006. [acesso 1 mar 2012]. Disponivel em: http://www.asociacionantidroga.org.ar/superint/Estadisticas/Estudio%20sobre%20Consumo%20de%20sustancias %20en%20Universitarios%20por%20Regiones%202006.pdf
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).

O fenômeno do consumo do álcool demanda abordagem que permita avaliar integralmente as consequências e o impacto social produzido em cada comunidade, proporcionando informações e fundamentos para a tomada de decisões nas áreas de prevenção e controle. Nesse sentido, o presente estudo oferece dados que poderiam servir como fontes de informação para a elaboração e implementação de estratégias comunitárias e para a proposição de programas preventivos, relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas nos jovens da província de Córdoba. Portanto, nessa ocasião, o objetivo foi identificar o consumo do álcool, de acordo com as características sociodemográficas de jovens de 18 a 24 anos, provenientes da província de Córdoba, Argentina, que participaram do Levantamento Nacional de Fatores de Risco do ano 2009.

Método

Estudo quantitativo, analítico e transversal, realizado a partir da base de dados secundária do Ministério da Saúde da Nação Argentina, base essa gerada com dados obtidos do primeiro Levantamento Nacional de Fatores de Risco (LNFR), realizado no ano 2009.

Foi realizado um levantamento domiciliar com representatividade nacional e provincial, que abrangeu pessoas com idade de 18 anos e superior, selecionadas por amostragem probabilística de domicílios. A partir de cada domicílio selecionado, foram identificadas famílias e, de cada família, um dos membros dentro da faixa etária foi entrevistado aleatoriamente.

Antes de realizar a entrevista, foi solicitado o consentimento em cumprimento com a declaração de Helsinki. A confidencialidade dos dados coletados está garantida pela lei do sigilo estatístico (nº17.622). Foi gerada uma base de dados com códigos de identificação para cada participante, cuja identidade foi preservada ao longo do processo de pesquisa. Para o desenvolvimento do presente estudo, também foi concedida aprovação pelo Comité de Ética do Hospital Nacional de Clínicas da Universidad Nacional de Córdoba (Registro nº091/11).

O questionário para Vigilância de Doenças não Transmissíveis foi proposto pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e validado e adaptado para ser considerado como instrumento padrão nos levantamentos de fatores de risco na Argentina. Para fins do presente estudo, foram considerados somente os participantes no levantamento na província de Córdoba.

A amostra abrangeu todos os jovens de 18 a 24 anos pesquisados na província de Córdoba, correspondendo ao total de 240.

As variáveis de análise foram agrupadas nas dimensões consumo de álcool e características sociodemográficas. As variáveis na dimensão consumo de álcool abrangem: prevalência do consumo de álcool na vida (consumo realizado pelo menos uma vez na vida), prevalência do consumo de álcool no ano (consumo realizado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses), prevalência do consumo de álcool no último mês (consumo realizado pelo menos uma vez nos últimos 30 dias), consumo de álcool excessivo episódico (consumo de 5 doses ou mais em uma oportunidade nos últimos 30 dias), consumo de álcool regular de risco (consumo superior à média de 1 dose por dia em mulheres e 2 doses por dia em homens nos últimos 30 dias). As variáveis agrupadas na dimensão sociodemográfica são: sexo, nível de instrução, estado civil e ituação ocupacional.

Para a análise descritiva das variáveis, foram calculadas as medidas sumárias, frequências absolutas e frequências relativas. Para o processamento estatístico dos dados foi aplicada a análise bivariada, através de dados categóricos (teste do qui-quadrado ou teste de Fisher), obtendo-se a razão de risco e os Intervalos de Confiança (IC) para cada variável estudada. Em todos os casos, o nível de significância utilizado foi de p<0,05.

Resultados

A amostra estudada inclui 240 jovens de 18 a 24 anos da província de Córdoba, com média de idade de 21,13±1,9 anos.

Na análise das características sociodemográficas, observa-se que a amostra abrange 58,33% de mulheres e 41,67% homens. Setenta e cinco por cento da população era solteira e 24,17% casado ou vivendo em união estável, enquanto 0,83% estava separado(a) ou viúvo(a). Com relação ao nível de instrução formal, 55,83% concluíram a educação secundária ou obteve outro título superior, enquanto 34,17% não finalizou a educação secundária e 10,00% cursou a educação básica incompleta. No que diz respeito à situação ocupacional, observa-se que 56,25% não possuía atividade profissional (desocupado ou inativo) e 43,75% estava profissionalmente ocupado.

Em relação ao consumo do álcool na população de 18 a 24 anos, níveis elevados foram observados. Os dados mostram que mais de 3 em cada 4 jovens consumiram álcool alguma vez na vida (prevalência-vida 79,17%). Para a prevalência-ano, observa-se que quase 3 em cada 4 jovens consumiram álcool no último ano (72,91%). Para a prevalência-mês, os dados revelam que 1 em cada 2 jovens consumiram álcool no último mês (57,08%). O consumo excessivo episódico e o consumo regular de risco alcançaram 25,55 e 24,19%, respetivamente. Na Tabela 1 estão descritos todos os itens analisados no perfil de consumo.

Tabela 1
Consumo de álcool em jovens de 18 a 24 anos da província de Córdoba, Argentina, 2009

Com relação ao sexo, pode-se observar maior prevalência de consumo de álcool na vida e maior prevalência de consumo no último ano entre as mulheres, contra porcentagens mais elevadas de prevalência de consumo no último mês, consumo excessivo episódico e consumo regular de risco entre os homens (Tabela 2).

Tabela 2
Consumo de álcool, de acordo com características sociodemográficas em jovens de 18 a 24 anos da província de Córdoba. Argentina. 2009 (n=240)

Em todas as variáveis de consumo de álcool, porcentagens mais altas de consumo foram encontradas nos jovens com educação secundária completa ou com outro título superior. No que diz respeito ao estado civil, as porcentagens mais altas aparecem entre os jovens solteiros, mostrando valores acima de 74% (Tabela 2).

A situação ocupacional mostra diferenças de acordo com as variáveis de consumo. Maiores níveis de prevalência de consumo de álcool na vida, no último ano e mês são encontrados entre aqueles sem atividade profissional (desocupado ou inativo), contra maiores porcentagens de consumo excessivo episódico e consumo regular de risco entre os profissionalmente ocupados (Tabela 2).

A análise do uso recente do álcool, que abrange o consumo nos últimos 30 dias anteriores ao levantamento ou prevalência-mês é mostrada na Tabela 3. Os dados mostram o predomínio do consumo entre os homens, com 2 homens consumindo álcool para cada mulher (p=0,0028). Com relação ao nível de educação formal, os jovens com educação secundária completa ou outro título superior apresentaram maior prevalência-mês de consumo (p=0,0306) e estar solteiro revelou maior prevalência-mês quando comparado com a vida em casal (casado(a) ou em união estável) (p=0,0001). Quando se considera a situação ocupacional, observa-se maior prevalência-mês entre aqueles sem atividade profissional, quando comparados com os profissionalmente ocupados (p=0,003).

Tabela 3
Prevalência do consumo de álcool no mês, de acordo com as características sociodemográficas em jovens de 18 a 24 anos da província de Córdoba. Argentina, 2009 (n=137)

O consumo do álcool, associado ao abuso nos últimos trinta dias, aparece como consumo excessivo episódico e consumo regular de risco, cujos dados são mostrados na Tabela 4. Pode-se observar que o consumo excessivo episódico e o consumo regular de risco se caracterizam com maior frequência nos homens, jovens com educação secundária completa ou outro título superior, solteiros, com alguma atividade profissional.

Tabela 4
Consumo excessivo episódico de álcool e consumo regular de risco de álcool, de acordo com características sociodemográficas em jovens de 18 a 24 anos da província de Córdoba. Argentina, 2009

Discussão

As características sociodemográficas dos jovens de 18 a 24 anos da província de Córdoba mostram que essa é uma população com maior proporção de mulheres, em que 3 em cada 4 jovens são solteiros e mais da metade possui grau de educação secundária ou outro título superior. No que diz respeito à situação ocupacional, a proporção entre aqueles profissionalmente ocupados (56,25%) e aqueles sem atividade laboral (43,75%) não revela grandes diferenças percentuais.

Os dados ilustram o perfil sociodemográfico característico do período evolutivo da adolescência/juventude que, nas sociedades latinas, relaciona-se à busca por autonomia e identidade pessoal, à necessidade de vivenciar sensações novas. Nesse sentido, a bibliografia apresenta essa etapa como um dos períodos de maior risco em condutas de consumo( 66. Urquieta JE, Hernández-Ávila M, Hernández B. El consumo de tabaco y alcohol en jóvene de zonas urbanas marginadas de México. Un análisis de decisiones relacionadas. Salud Publica Mex. 2006;48(1):30-40.

7. Espada JP, Pereira JR, García-Fernández J. Influencia de los modelos sociales en el consumo de alcohol de los adolescentes. Psicothema. 2008;20(4):531-7.
- 88. Verra F, Zabert G, Ferrante D, Morello P, Virgolini M. Consumo de tabaco en estudiantes de educación secundaria de Argentina. Rev Panam Salud Publica. 2009;25(3):227-33. ). O álcool é uma das substâncias psicoativas mais utilizadas nas diferentes regiões das Américas e do mundo e, de acordo com a OMS América, ocupa o segundo lugar em nível de consumo de álcool( 99. Inter-American Drug Abuse Control Commission (OAS Official Records Series; O EA Ser. L). Report on drug use in the Americas; 2011. OEA/Ser.L/XIV.6.6. Washington, D.C; 2012. - 1010. Secretaría de Programación para la Prevención de la Drogadicción y la Lucha Contra el Narcotráfico (AR). Diagnóstico de la Problemática del Uso Indebido de Sustancias Psicoactivas en Argentina. Argentina. 2007. [acesso 20 mar 2012]. Disponível em: http://www.observatorio.gov.ar/investigaciones/Diagnostico_de_la_Problematica_del_Uso_de_In_2007.pdf
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).

Os resultados do consumo de álcool na província de Córdoba demonstram que a prevalência do consumo, ao longo da vida, é semelhante aos resultados encontrados em jovens da Argentina e países latino-americanos( 1111. López Maldonado MC, Villar Luis MA, Gherardi Donato ECS. Licit drugs consumption among nursing students at a private university in Bogotá, Colombia. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011;19(Spec):707-13. - 1212. Ortega Pérez CA, Costa ML, Pereira Vasters G. Epidemiological profile of drug addiction in college students. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011; 19(Spec):665-72. ). Com relação à prevalência-ano, os valores são maiores do que aqueles registrados em estudos entre jovens de países das Américas( 66. Urquieta JE, Hernández-Ávila M, Hernández B. El consumo de tabaco y alcohol en jóvene de zonas urbanas marginadas de México. Un análisis de decisiones relacionadas. Salud Publica Mex. 2006;48(1):30-40. , 1313. Acosta LD, Fernández AR, Pillon SC. Social risk factors for alcohol use among adolescents and youth. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011;19(Spec):771-81. ). O consumo pelo menos uma vez nos últimos 30 dias expressa o consumo de álcool atual, com maiores valores encontrados no presente estudo, quando comparados com estudos em jovens da Argentina( 1313. Acosta LD, Fernández AR, Pillon SC. Social risk factors for alcohol use among adolescents and youth. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011;19(Spec):771-81. ). Sua relação com as características sociodemográficas pode trazer importantes implicâncias para a saúde pública.

A análise dos níveis e das características de consumo nas diferentes regiões, países e culturas mostra que as taxas de consumo são maiores entre os homens que entre as mulheres( 1010. Secretaría de Programación para la Prevención de la Drogadicción y la Lucha Contra el Narcotráfico (AR). Diagnóstico de la Problemática del Uso Indebido de Sustancias Psicoactivas en Argentina. Argentina. 2007. [acesso 20 mar 2012]. Disponível em: http://www.observatorio.gov.ar/investigaciones/Diagnostico_de_la_Problematica_del_Uso_de_In_2007.pdf
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). Os resultados encontrados no presente estudo corroboram aqueles encontrados na bibliografia, mostrando maior prevalência do consumo de álcool nos últimos 30 dias entre os homens. Tem sido afirmado, ao longo dos anos, que a causa desse fenômeno se deve buscar tanto na dupla moral, que censura com menos rigor os excessos masculinos que os femininos, quanto no papel tradicional do álcool etílico como símbolo de masculinidade( 1414. Alonso Fernández, F . Alcohol dependencia. Madrid: Editorial Pirámide; 1981.161 p. ).

O número de mulheres que consomem álcool com certa frequência, entretanto, é considerável. Essa situação entre as mulheres foi encontrada também em outros países da América Latina( 1515. Bortoluzzi MC, Traebert J, Loguercio A, Kehrig RT. Prevalência e perfil dos usuários de álcool de população adulta em cidade do sul do Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2010;15:679-85. - 1616. Galduróz JCF, Carlini EA. Use of alcohol among the inhabitants of the 107 largest cities in Brazil - 2001. Braz J Med Biol Res. 2007;40(3):367-75. ). O crescente consumo de bebidas alcoólicas pode ser associado ao aumento na independência feminina e maior participação no mundo do trabalho. Assim, a condição de emancipação feminina pode influenciar o desenvolvimento de hábitos antes predominantes entre os homens( 1717. Kerr-Corrêa F, Tucci AM, Hegedus AM, Trinca LA, Oliveira JB, Floripes TMF, et al. Drinking patterns between men and women in two distinct Brazilian communities. Rev Bras Psiquiatria. 2008;30(3):235-42. ).

O grupo com educação secundária completa ou outro título superior mostrou maior prevalência-mês de consumo, com valores elevados em comparação com os jovens com menor grau de escolaridade. Porém, a bibliografia não permite definir a relação entre a educação e o consumo do álcool( 1818. Dias-da-Costa JS, Silveira MF, Gazalle FK, Oliveira SS, Hallal PC, Menezes AMB, et al. Consumo abusivo de álcool e fatores associados: estudo de base populacional. Rev Saúde Pública. 2004;38(2):284-91. - 1919. Almeida-Filho N, Lessa I, Magalhães L, Araújo MJ, Aquino E, Kawachi I, et al. Alcohol drinking patterns by gender, ethnicity, and social class in Bahia, Brazil. Rev Saúde Pública. 2004;38(1):45-54. ). É provável que outros fatores sociais, ocupacionais, culturais e religiosos influenciem o perfil de consumo do álcool das populações em conjunto com a educação.

A maior proporção da amostra neste estudo que apresenta consumo nos últimos 30 dias corresponde a jovens solteiros, de acordo com os resultados de estudos realizados em universitários( 1111. López Maldonado MC, Villar Luis MA, Gherardi Donato ECS. Licit drugs consumption among nursing students at a private university in Bogotá, Colombia. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011;19(Spec):707-13.

12. Ortega Pérez CA, Costa ML, Pereira Vasters G. Epidemiological profile of drug addiction in college students. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011; 19(Spec):665-72.

13. Acosta LD, Fernández AR, Pillon SC. Social risk factors for alcohol use among adolescents and youth. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011;19(Spec):771-81.

14. Alonso Fernández, F . Alcohol dependencia. Madrid: Editorial Pirámide; 1981.161 p.

15. Bortoluzzi MC, Traebert J, Loguercio A, Kehrig RT. Prevalência e perfil dos usuários de álcool de população adulta em cidade do sul do Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2010;15:679-85.

16. Galduróz JCF, Carlini EA. Use of alcohol among the inhabitants of the 107 largest cities in Brazil - 2001. Braz J Med Biol Res. 2007;40(3):367-75.

17. Kerr-Corrêa F, Tucci AM, Hegedus AM, Trinca LA, Oliveira JB, Floripes TMF, et al. Drinking patterns between men and women in two distinct Brazilian communities. Rev Bras Psiquiatria. 2008;30(3):235-42.

18. Dias-da-Costa JS, Silveira MF, Gazalle FK, Oliveira SS, Hallal PC, Menezes AMB, et al. Consumo abusivo de álcool e fatores associados: estudo de base populacional. Rev Saúde Pública. 2004;38(2):284-91.

19. Almeida-Filho N, Lessa I, Magalhães L, Araújo MJ, Aquino E, Kawachi I, et al. Alcohol drinking patterns by gender, ethnicity, and social class in Bahia, Brazil. Rev Saúde Pública. 2004;38(1):45-54.
- 2020. Pillón SC, Dos Santos MA, Martins de Souza Gonçalves A, Araújo KM, Funai A. Fatores de risco, níveis de espiritualidade e uso de álcool em estudantes de dois cursos de enfermagem. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.). 2010 Nov; [acesso 25 mar 2013]. 6(Especial):493-13. Disponivel em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180669762010000300008&lng=pt&nrm=iso>.
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). Na Argentina, dados sobre jovens universitários mostram que se encontram maiores problemas de dependência nessa etapa da vida e em pessoas solteiras( 1010. Secretaría de Programación para la Prevención de la Drogadicción y la Lucha Contra el Narcotráfico (AR). Diagnóstico de la Problemática del Uso Indebido de Sustancias Psicoactivas en Argentina. Argentina. 2007. [acesso 20 mar 2012]. Disponível em: http://www.observatorio.gov.ar/investigaciones/Diagnostico_de_la_Problematica_del_Uso_de_In_2007.pdf
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). Isso, por sua vez, é ilustrado pelos resultados do consumo excessivo episódico e do consumo regular de risco que, em jovens solteiros, alcança 82,86 e 90%, respectivamente.

A relação entre o álcool e a situação ocupacional tem sido pouco estudada. Dados sobre adolescentes na Argentina e no Brasil revelam maior prevalência do consumo recente de álcool entre estudantes que trabalham( 55. Secretaría de Programación para la Prevención de la Drogadicción y la Lucha Contra el Narcotráfico (AR). Estudio acerca del consumo de sustancias psicoactivas en estudiantes universitarios del interior del país. Argentina. 2006. [acesso 1 mar 2012]. Disponivel em: http://www.asociacionantidroga.org.ar/superint/Estadisticas/Estudio%20sobre%20Consumo%20de%20sustancias %20en%20Universitarios%20por%20Regiones%202006.pdf
Disponivel em: http...
, 2121. Souza DPO, Silveira Filho DX. Uso recente de álcool, tabaco e outras drogas entre estudantes adolescentes trabalhadores e não trabalhadores. Rev Bras Epidemiol. 2007;10(2):276-87. - 2222. Soledad Burrone M, Villela SMV, Costa ML Enders J, Fernández AR, Vasters GP. Analysis of the frequency of experimentation with and consumption of drugs in high-school students. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010;18(Spec):648-54. ). No presente estudo, a maior prevalência de consumo com relação à ocupação profissional varia de acordo com o padrão de consumo. A maior prevalência de consumo do álcool em jovens sem atividade profissional é encontrada para o consumo do álcool na vida, no ano e no mês. Por outro lado, observa-se maior prevalência do consumo excessivo episódico e do consumo regular de risco entre jovens profissionalmente ocupados, o que pode significar que os padrões de excesso e de risco se associam à disponibilidade de dinheiro.

O consumo de pelo menos quatro/cinco doses-padrão, seja entre mulheres ou homens, em uma ocasião no último mês é internacionalmente conhecido como binge drinking e na Argentina é chamado de consumo excessivo episódico. É importante identificar o binge drinking na população, já que esse comportamento aparece junto com problemas de saúde, tanto físicos quanto emocionais, e está associado à violência, aos acidentes, brigas e homicídios( 2323. Obot I, Room R. Alcohol, Gender and Drinking problems: perspectives from low and middle income countries. Genéve: Organización Mundial de la Salud; 2005. ). O reconhecimento dos níveis de consumo excessivo episódico na população deve servir como advertência para as diferentes consequências sociais que pode provocar.

O consumo excessivo episódico, especialmente entre jovens, é particularmente alto em muitos países da América Latina( 1313. Acosta LD, Fernández AR, Pillon SC. Social risk factors for alcohol use among adolescents and youth. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011;19(Spec):771-81. , 2424. Balan TG, Campos CJG. Padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre graduandas de enfermagem de uma universidade estadual paulista. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. Port.). [acesso 20 mar 2012]. 2006;(2). Disponivel em: em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180669762006000200003&lng=pt&nrm=iso.
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). A prevalência do consumo excessivo episódico (relacionada à população consumidora no último mês) mostra que 1 em cada 4 jovens relatou pelo menos uma ocasião de consumo excessivo episódico, semelhante a dados encontrados no Brasil( 2424. Balan TG, Campos CJG. Padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre graduandas de enfermagem de uma universidade estadual paulista. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. Port.). [acesso 20 mar 2012]. 2006;(2). Disponivel em: em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180669762006000200003&lng=pt&nrm=iso.
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). Da mesma forma, para o consumo regular de risco, os homens relataram maiores níveis de consumo.

O consumo de álcool regular de risco, entre jovens de Córdoba, alcança 12,50%, porém, quando se considera a população consumidora nos últimos trinta dias, a prevalência do consumo regular de risco chega a 24,19%.

Conclusão

Os resultados do presente estudo mostram a alta prevalência do consumo de álcool entre os jovens de 18 a 24 anos da província de Córdoba que participaram do (LNFR). No que diz respeito ao consumo do álcool nos últimos 30 dias, que abrange o consumo excessivo episódico e o consumo regular de risco, foi encontrado alto nível de prevalência.

Quanto ao gênero, pode-se observar que, entre os jovens do estudo, as mulheres apresentam maior prevalência de consumo do álcool na vida e maior prevalência de consumo no último ano. Porém, quando se consideraram a prevalência-mês e o consumo excessivo e de risco, os homens revelaram porcentagens mais elevadas.

Entre os jovens de Córdoba que participaram da LNFR, os níveis mais altos de consumo foram encontrados entre aqueles com educação secundária completa ou outro título superior e entre solteiros. A situação ocupacional revela diferenças de acordo com as variáveis de consumo, com maiores prevalências de consumo do álcool na vida, no ano e no mês entre aqueles sem atividade ocupacional, e maiores porcentagens de consumo excessivo episódico e consumo regular de risco entre aqueles profissionalmente ocupados.

Na província de Córdoba, o uso de substâncias psicoativas, entre elas o álcool, não tem sido uma área de interesse nos estudos recentes. Porém, o abuso do álcool tem sido associado a outros fatores de risco, tais como acidentes, violência e como fator de comorbidade e mortalidade precoce. Portanto, o consumo do álcool nos jovens é um tema preocupante que, quando caracterizado, deve ser alvo de ações preventivas.

Devem ser observadas as diferentes limitações do presente estudo que podem ser sanadas em futuras investigações, mediante a adoção de perspectiva longitudinal e análise das tendências. Além disso, seria interessante complementar o estudo, considerando outras variáveis importantes para análise na descrição do consumo do álcool.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Sept-Oct 2013

Histórico

  • Recebido
    09 Set 2012
  • Aceito
    25 Jun 2013
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