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Aspectos que influenciam o autocuidado de pacientes vivendo com vírus da imunodeficiência humana* * Apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brasil, processo nº 447511/2014-9.

RESUMO

Objetivo:

analisar aspectos relacionados ao aumento ou diminuição do autocuidado nos pacientes vivendo com vírus da imunodeficiência humana atendidos em serviço de ambulatório especializado.

Método:

estudo transversal de caráter analítico com 135 pacientes com idade maior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos, que fazem acompanhamento no serviço. As variáveis independentes e os desfechos foram coletados do instrumento da consulta de enfermagem, que tem como referencial teórico a Teoria de Orem. Os dados foram analisados por abordagem paramétrica. Relações ou diferenças foram consideradas significativas se p < 0,05. A análise foi feita com o software SPSS v21.0.

Resultados:

maioria do sexo masculino (56,3%), com média de idade de 42,1 anos. Os pacientes que necessitaram ocultar o diagnóstico desempenharam menos autocuidado (β= -0,72 (-1,38; -0,06); p<0,031). A chance de realizar o autocuidado diminuiu em relação ao aumento da idade (OR=0,93 (0,89;0,97);p<0,003). Por outro lado, encontrou-se que o paciente que tem parceria fixa possui maior chance de desempenhar o autocuidado (OR=3,46 (1,27;9,46); p<0,015).

Conclusão:

foram evidenciados aspectos relacionados ao aumento ou à diminuição do autocuidado nos pacientes que vivem com vírus da imunodeficiência humana. No entanto, fazem-se necessários outros estudos que privilegiem o caráter analítico do desempenho do autocuidado desses pacientes.

Descritores:
Autocuidado; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; HIV; Cuidados de Enfermagem; Saúde do Adulto; Assistência Ambulatorial

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