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Reuso e/ou reprocessamento de máscara respiratória facial tipo N95 ou equivalente: revisão integrativa

Objetivo:

analisar as evidências científicas disponíveis sobre os diferentes métodos de reprocessamento e as condições necessárias para reuso de máscara respiratória facial do tipo N95 ou equivalente.

Método:

revisão integrativa da literatura. Para elaboração da questão foi utilizada a estratégia PICO. A busca ocorreu em quatro bases de dados PubMed, Sci Verse Scopus, Web of Science e EMBASE considerando qualquer período de tempo.

Resultados:

foram incluídos 32 estudos dos 561 identificados e apresentados em duas categorias: “condições para reuso” e “reprocessamento das máscaras”. Das pesquisas avaliadas, sete (21,8%) abordaram o reuso da máscara respiratória facial do tipo N95 ou equivalente e 25 (78,1%) avaliaram diferentes métodos de reprocessamento: irradiação germicida ultravioleta (14); peróxido de hidrogênio (8); métodos a vapor (14); utilização do calor seco (5) e métodos químicos (hipoclorito de sódio (6), etanol (4) e cloreto de sódio com bicarbonato de sódio e dimetildioxirano (1). Destacamos que um mesmo artigo utilizou diferentes métodos.

Conclusão:

não foram encontradas evidências que sustentam o reprocessamento seguro de máscaras respiratórias faciais. Ainda, o reuso é contraindiciado devido ao risco de autocontaminação e vedação inadequada.

Descritores:
Equipamento de Proteção Individual; Pandemias; Infecções por Coronavírus; Máscaras Faciais; Dispositivos de Proteção Respiratória; Revisão


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