Objetivo: identificar a prevalência das complicações sistêmicas da COVID-19 em pacientes críticos, para estimar as condições clínicas que podem apresentar pior prognóstico quando associados à COVID-19.
Método: revisão sistemática com metanálise de estudos observacionais, baseada nas recomendações do JBI Manual for Evidence Synthesis para revisões sistemáticas de prevalência e incidência, em seis bases de dados e literatura cinzenta, período 2020 a 2024, idiomas português, inglês e espanhol, tendo sido identificadas 2393 publicações. A seleção, a extração dos dados e a avaliação metodológica dos estudos foram realizadas por dois pesquisadores independentes. A metanálise foi realizada pelo método estatístico de Freeman Tukey transformacional de efeito randômico.
Resultados: dez artigos foram incluídos. A metanálise de sete artigos que tratavam das complicações respiratórias por COVID-19, a prevalência média foi de 42%, (IC95% 0,2- 0,66) com heterogeneidade I2=97,4; a metanálise de quatro artigos que envolveram as complicações neurológicas por COVID-19 mostrou prevalência média de 62%, (IC95% 0,49- 0,74) com heterogeneidade I2=87,4 e a metanálise de oito estudos mostrou uma prevalência da mortalidade por COVID-19 de 33%, (IC95% 0,23- 0,44) com heterogeneidade I2=93,6.
Conclusão: as complicações respiratórias e neurológicas foram as mais prevalentes nos estudos revisados. Registro PROSPERO: CRD42020214617
Descritores:
COVID-19; SARS-CoV-2; Comorbidade; Estado Terminal; Cuidados Críticos; Revisão Sistemática
Destaques:
(1) As complicações respiratórias e neurológicas destacaram-se como as mais prevalentes. (2) Principais fatores de risco são sexo masculino, comorbidades, doenças respiratórias e cardíacas. (3) Evidências podem orientar a práxis dos profissionais de saúde. (4) Evidências podem auxiliar na implementação de assistência aos pacientes críticos.
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Fonte: Adaptado do PRISMA(


