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Coorte de idosos institucionalizados: fatores de risco para queda a partir do diagnóstico de enfermagem1 1 Artigo extraído da dissertação de mestrado "Avaliação do risco de queda em população idosa institucionalizada", apresentada à Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Objetivo:

conhecer a incidência de quedas em idosos residentes de instituições de longa permanência do Distrito Federal, identificar os aspectos que envolvem as quedas, quanto aos fatores de risco, a partir da aplicação de escalas e da Taxonomia II da NANDA-I e definir o nível de acurácia com sua sensibilidade e especificidade para aplicação na prática clínica do enfermeiro.

Método:

trata-se de uma coorte com avaliação de 271 idosos. Cognição, funcionalidade, mobilidade e outros fatores intrínsecos foram avaliados. Após seis meses, identificaram-se os idosos que apresentaram queda, realizando então análise de significância para definir os fatores de risco.

Resultados:

os resultados mostraram incidência de 41%, nos quais, dos 271 idosos avaliados, houve 69 idosos com 111 episódios de quedas no período de acompanhamento. Os fatores de risco foram a presença do acidente vascular encefálico com suas sequelas (OR: 1,82, IC 95% 1,01-3,28 e p=0,045), apresentar mais de cinco doenças crônico-degenerativas (OR: 2,82, IC 95% 1,43-5,56 e p=0,0028), problema nos pés (OR: 2,45, IC 95% 1,35-4,44 e p=0,0033) e marcha (OR: 2,04, IC 95% 1,15-3,61 e p=0,0145).

Conclusão:

a taxonomia tem ampla validade quanto à detecção do idoso com risco de queda, devendo ser aplicada constantemente na prática clínica do enfermeiro.

Acidentes por Quedas; Idoso; Institucionalização; Fatores de Risco; Diagnóstico de Enfermagem


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