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Em torno da noção de subjetivação em psicanálise: entre a dinâmica pulsional, identificação e objeto

O artigo faz uma análise cuidadosa sobre o conceito de subjetivação em psicanálise, evidenciando a relevância que essa categoria adquire para compreender o caráter psíquico e relacional das dinâmicas pulsionais supostas pela teoria psicanalítica. Sem ser uma categoria de análise trabalhada diretamente por Freud em seus estudos clínicos ou metapsicológicos, a subjetivação pode atuar como uma hipótese derivada do trabalho historizante que as pulsões inconscientes cumprem no devir da vida psíquica. Junto com especificar o vínculo que guardam noções, como sujeito, pulsão, identificação, objeto e transferência, a subjetivação permite compreender de melhor maneira a ação clínica realizada pelo exercício do psicanalista. O caráter psíquico e relacional posto em jogo pela noção de subjetivação é finalmente ilustrado por meio de um caso clínico.

Palavras-chave:
Psicanálise; metapsicologia; pulsão; identificação; objeto


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