Na psiquiatria os critérios pelos quais a necessidade de atenção médica psiquiátrica é avaliada são passíveis de discordância permitindo que se mantenha o grande debate acerca da validade do conceito de doença mental. Enquanto anti-psiquiatras como por exemplo Szasz (1961) argumenta contra a prevenção de suicídio, Freud (1915) oferece uma leitura da melancolia que justifica intervenção psiquiátrica em indivíduos suicidas. Nesse artigo, eu examino esses argumentos e argumento que a leitura da melancolia sugerida por Freud questiona efetivamente a crítica feita por Szasz.
Szasz; Freud; melancolia; suicídio