O presente trabalho trata de aspectos da relação transferencial de uma paciente que sonha com a terapeuta, bem como do fantasma que demonstra a realização de um desejo que, em muitas ocasiões, expressa diretamente um impulso de tendências agressivas, sejam orais-sádicas, uretrais-sádicas, anal ou fálicas. Ao mesmo tempo, gerar fantasmas ou sonhar é uma defesa contra as realidades dolorosas que têm relação com o sujeito e seus objetos parentais ou substitutos.
Desse modo, são descritos fatos do caso clínico, fragmentos de sessões e dos sonhos da paciente que guiarão a terapeuta na relação transferencial, não só na interpretação, mas também como material clínico que lhe permitirá ajudar a paciente não só a examinar sua parte agressiva, mas também a serem consideradas como chamada de auxílio dela mesma e transformar esse material em algo positivo que permita à terapeuta ajudá-la a resolver seu conflito interno que expressa através do sonho.
Transferência; terapeuta; sonho; transformar material em algo positivo