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Análise da espectroscopia de infravermelho em carvão vegetal produzido pela pirólise da madeira de Corymbia citriodora

A pirólise da madeira é usada há séculos para a produção de carvão vegetal. No entanto, o estudo de componentes de madeira alterados pela temperatura da pirólise é fundamental para determinar as propriedades do carvão vegetal. Esta pesquisa objetivou avaliar por FTIR a alteração química de madeiras submetidas a diferentes temperaturas de pirólise. Amostras de espécies de Corymbia citriodora foram submetidas a pirólise sob temperaturas finais de 240°C, 280°C, 320°C e 400°C em um reator de leito fixo preenchido com gás N2. A análise de FTIR foi realizada nos materiais após a pirólise. Os resultados mostraram que a celulose e as hemiceluloses apresentaram maior suscetibilidade à degradação térmica do que os outros componentes da madeira. Pode-se observar alteração química no resíduo de madeira obtido entre 240°C e 280°C. Além disso, o resíduo de madeira obtido para a pirólise acima de 280°C apresentou características semelhantes às do carvão vegetal totalmente pirolisado. Há uma mudança contínua da madeira devido à temperatura da pirólise pela mudança da intensidade e pelos deslocamentos das bandas. A análise de FTIR permitiu a avaliação gradativa do processo de pirólise da madeira e suas variações químicas nas temperaturas de pirólise estudadas.

Palavras chave
termodegradação; madeira; FTIR


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