É conhecida a importância do estado nutricional para a evolução clínica de pacientes HIV positivos. Entretanto, é desconhecida a expectativa do paciente com relação à dietoterapia. Por um período de 30 semanas foram acompanhados 50,0% dos pacientes HIV positivo (grupos II e IV) atendidos pelo ambulatório de Doenças Sexualmente Transmissíveis do Hospital e Maternidade Celso Pierro. Neste período foram realizadas duas entrevistas, sendo o intervalo entre elas de 10 semanas. Na primeira foram colhidos dados socioeconômicos, antropométricos, verificadas as modificações voluntárias feitas na alimentação e também a expectativa do paciente quanto a este tipo de tratamento. Na segunda foram colhidos indicadores diretos e indiretos de adesão ao tratamento. A adesão foi maior entre os pacientes do grupo IV (64,7%) do que entre os do grupo II (35,3%). No entanto, 81,3% dos pacientes do grupo II, após tomarem conhecimento da sorologia positiva para HIV, modificaram voluntariamente sua alimentação, demostrando ser este um importante período para sensibilização do paciente para o tratamento.
dietoterapia; síndrome de imunodeficiência adquirida