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Alimentação em escolas públicas de tempo integral: alunos aderem e aceitam?

RESUMO

Objetivo

Identificar a adesão e a aceitação à alimentação escolar e analisar os fatores associados à não adesão/não aceitação em escolas públicas de tempo integral de Goiânia, Goiás.

Métodos

Estudo transversal realizado com alunos de 6 a 14 anos de ambos os sexos. Investigou-se questões sobre o consumo das refeições e de alimentos externos à escola, distribuição de alimentos, dados socioeconômicos e avaliação nutricional. Definiu-se adesão às refeições como o consumo em 4 a 5 vezes/semana e aceitação como a aprovação das refeições, utilizando-se a escala hedônica facial.

Resultados

Participaram 359 alunos e observou-se que a adesão foi alta para o almoço (95%) e lanche da tarde (78%) e baixa para o lanche da manhã (44%). A aceitação não alcançou o percentual mínimo exigido de 85%. A não adesão associou-se ao número de pessoas maior que quatro no domicílio, realização da refeição no refeitório, o local de consumo considerado desconfortável e a avaliação negativa dos utensílios. A não aceitação associou-se à idade >10 anos, sexo feminino, avaliação negativa dos utensílios e inadequação da temperatura dos alimentos.

Conclusão

O almoço e o lanche da tarde apresentaram as maiores adesões e não se alcançou a aceitação estipulada. A não adesão e não aceitação associaram-se principalmente aos aspectos relacionados à alimentação escolar. Esse estudo permitiu avaliar a alimentação nas escolas públicas de tempo integral, com vistas a favorecer seu aprimoramento.

Palavras-chave:
Alimentação escolar; Política nutricional; Saúde escolar.

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