Acessibilidade / Reportar erro

Extrusão apical de "debris" após o preparo manual e mecanizado oscilatório e contínuo

OBJETIVO: Este estudo, in vitro, avaliou a quantidade de extrusão apical de "debris", após o preparo químico-mecânico do canal radicular, utilizando diferentes técnicas. METODOLOGIA: Sessenta incisivos inferiores humanos hígidos foram aleatoriamente divididos em três grupos: Grupo A: técnica coroa-ápice manual; Grupo B: técnica coroa-ápice mecanizada com sistema de rotação oscilatória; Grupo C: Protaper, técnica mecanizada com sistema de rotação contínua. As raízes foram imersas em 2,3 mL de água destilada. Após os preparos, a água destilada de cada amostra foi filtrada, e o filtro de papel, contendo o material sólido extruído, foi pesado em uma balança analítica de precisão. Os dados foram analisados estatisticamente pelos testes Kolmogorov-Smirnov e Kruskal-Wallis ao nível de significância de 0,05. RESULTADOS: A análise estatística demonstrou que o grupo C apresentou valores superiores de "debris" do que os grupos A e B. CONCLUSÃO: A técnica rotatória contínua com Pro-taper produziu maior quantidade de extrusão apical do que as técnicas coroa-ápice manual e mecanizada com sistema de rotação oscilatória. A direção da instrumentação, se cérvico-apical ou ápico-cervical, parece ser o fator mais determinante na extrusão de "debris" independente desta ser realizada manual ou mecanizada.

Preparo do canal radicular; técnica coroa-ápice; tecido periapical; Protaper


Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 6, 90619-900 - Porto Alegre /RS, Tel (55 51) 3320-3562 - Porto Alegre - RS - Brazil
E-mail: odontociencia@pucrs.br