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Relação entre tamanho da tonsila faríngea e marcadores laboratoriais em crianças infectadas por HIV

OBJETIVO: A presença do HIV na tonsila faríngea pode causar seu aumento de volume, ocasionando obstrução nasal e, consequentemente, respiração bucal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o tamanho da tonsila faríngea em crianças infectadas pelo HIV por transmissão vertical, de 6 a 13 anos de idade, relacionando-a com a contagem de células T-CD4+ e carga viral (log10). METODOLOGIA: Sessenta crianças HIV positivo (idade média: 9 anos e 8 meses), infectadas por transmissão vertical, tiveram o tamanho da tonsila faríngea mensurado na radiografia cefalométrica lateral da face. Os prontuários das crianças foram analisados para buscar os dados de contagem de linfócitos T-CD4+ (%) e carga viral (log10). RESULTADOS: A média do tamanho da tonsila faríngea foi de 70,37%±14,07%. As crianças apresentaram hipertrofia da tonsila faríngea considerada moderada ou acentuada. A porcentagem média de linfócitos T-CD4+ nas 60 crianças foi de 35,01%±10,76% e a média da carga viral foi de 3,35±1,08 log10. CONCLUSÃO: Não foi comprovada relação entre o tamanho da tonsila faríngea com a porcentagem de linfócitos T-CD4+ (r=-0,0136; P=0,298) e com a carga viral (r=-0,033; P=0,805).

HIV; AIDS pediátrica; adenóide; radiografia cefalométrica lateral


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