OBJETIVO: Avaliar a microinfiltração em restaurações de amálgama com reparo em amálgama ou amálgama adesivo. MÉTODOS: Trinta pré-molares humanos extraídos foram restaurados com amálgama. Simulou-se um defeito nas restaurações reparado com: G1 - amálgama (n=15) (Permite C-SDI); G2 - amálgama adesivo (n=15) (Caulk 34% Condicionador dentário Gel - Dentsply + Prime & Bond 2.1 - Dentsply + Permite C-SDI). Os dentes foram imersos em solução de nitrato de prata a 50%, termociclados e então, secionados longitudinalmente através da restauração e examinados por três examinadores usando um estereomicroscópio. A microinfiltração foi avaliada pela penetração de corante com uma escala de 0 a 4. Diferenças entre os grupos foram verificadas pelos testes Kruskal Wallis e Dunn. RESULTADOS: Na interface reparo/dente, a técnica de reparo com amálgama adesivo foi significativamente mais efetiva, apresentando menor microinfiltração (escore 0=53.3%, P= 0,0012). Já na interface reparo/restauração, houve menor microinfiltração nas restaurações reparadas com amálgama convencional (escore 0=86.7%, P<0,001). CONCLUSÃO: Nenhum dos materiais eliminou a microinfiltração completamente. O uso de sistemas adesivos tem efeito significativo no selamento da interface reparo/dente, entretanto para interface reparo/restauração, ele pode aumentar a microinfiltração.
Infiltração dentária; amálgama dentário; falha de restauração dentária