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Screening for inhibitory activity of volatile oils from Piper spp. on acetylcholinesterase and α-glucosidase

Resumo

A Floresta Atlântica é considerada uma rica fonte de plantas aromáticas com amplo espectro de propriedades biológicas. Na busca de novos inibidores da acetilcolinesterase (AChE) e α-glicosidase (AG), folhas de diferentes espécies de Piper localizadas na Floresta Atlântica no litoral do Paraná - Brasil, foram submetidas a hidrodestilação e seus óleos voláteis caracterizados por CG-DIC e CG-EM. A coleta ocorreu em duas estações distintas, inverno (I) e primavera (P), de 7 diferentes espécies. Sesquiterpenos foram identificados entre os compostos majoritários em todas as espécies estudadas, com dezenas de representantes. No entanto, foram observadas baixas concentrações de monoterpenos; α-pinene in Piper mosenii and P. cernuum, δ-3-carene in P. rivinoides, camphene and β-pinene in P. cernuum são exceções. Os arilpropanoides miristicina e elemicina foram identificadas em quantidades significativas em P. diospyrifolium (26.2%/P) e P. mosenii (16.4%/I), respectivamente. Para a AChE as amostras mais ativas foram P. diospyrifolium, P. aduncum e P. cernuum, com níveis de inibição > 93%. Para a AG, que se mostrou menos sensível às amostras, os candidatos mais promissores foram P. diospyrifolium e P. mosenii, ambos com níveis de inibição > 65%. Esses resultados destacam a importância das plantas nativas como fontes renováveis de novos inibidores para AChE e AG. Estudos adicionais se fazem necessários para identificar os constituintes ou frações mais ativas dos óleos voláteis selecionados.

Palavras-chave
α-glicosidase; acetilcolinesterase; composição química; ensaios in vitro; Piper spp; óleos voláteis

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