Acessibilidade / Reportar erro

Efeito da adição de gluconato de clorexidina na porosidade e resistência à compressão de um cimento de ionômero de vidro

INTRODUÇÃO:

Por apresentar ampla atividade antibacteriana, a clorexidina (CHX) tem sido amplamente utilizada em odontologia, podendo ser facilmente incorporada ao cimento de ionômero de vidro (CIV) e liberada consequentemente na cavidade bucal.

OBJETIVO:

O objetivo neste estudo foi avaliar a porosidade e resistência à compressão de um CIV, ao qual foi adicionado diferentes concentrações de CHX.

MATERIAL E MÉTODO:

Os espécimes foram preparados com CIV (Ketac Molar Esaymix) e divididos em 4 grupos de acordo com a concentração de CHX: controle, 0,5% e 1% e 2% (n=10). Para análise dos poros os espécimes foram fraturados com auxílio de martelo e cinzel cirúrgicos, de modo que a fratura era realizada no centro do corpo de prova, dividindo-o ao meio e as imagens obtidas no microscópio eletrônico de varredura (MEV) analisadas no software Image J. O teste de resistência à compressão foi realizado na máquina de ensaios mecânicos (EMIC - Equipamentos e Sistemas de Ensaios Ltda, São José dos Pinhais, PR, Brazil). A análise estatística foi realizada por ANOVA, complementada pelo teste de Tukey. Nível de significância adotado de 5%.

RESULTADO:

Não se observou alteração estatisticamente significante entre os grupos estudados tanto para o número de poros quanto para a resistência à compressão.

CONCLUSÃO:

O uso de CIV associado ao gluconato de CLX a 1% e 2% é a melhor opção para ser utilizada na clínica odontológica.

Cimentos de ionômeros de vidro; clorexidina; porosidade


Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Rua Humaitá, 1680 - Caixa Postal 331, 14801-903 Araraquara,São Paulo,SP, Tel.: (55 16) 3301-6376, Fax: (55 16) 3301-6433 - Araraquara - SP - Brazil
E-mail: adriana@foar.unesp.br