OBJETIVO: Este trabalho consistiu em um estudo in vivo para avaliar microbiologicamente a efetividade de uma escova antibacteriana comparada à de uma escova convencional. METODOLOGIA: Trinta crianças de dez a 12 anos utilizaram escovas dentais convencionais e antibacterianas por dois períodos experimentais de cinco dias, com duas escovações diárias supervisionadas, sem dentifrício. O desenho do estudo foi cruzado com wash-out de nove dias entre as diferentes escovas. Ao término de cada período, as escovas foram imediatamente imersas em solução salina estéril e agitadas; o caldo produzido foi semeado em ágar BHI, nas concentrações de 10-2 e 10-3. Após um período de incubação de 24 horas a 37 ºC em aerobiose, foi realizada a contagem das unidades formadoras de colônias (UFC/mL) por meio de um software específico. RESULTADO: No grupo de escovas convencionais, a mediana e intervalos interquartis foi de 105 (27-564,5); já para o grupo de escovas antibacterianas, foi de 53 (4,5-333,5). Após análise dos dados, observou-se ausência de diferenças estatísticas entre os grupos (p = 0,145). CONCLUSÃO: Concluiu-se que as escovas de dentes antibacterianas exibiram contaminação bacteriana semelhante à das escovas de dentes convencionais.
Escovação dentária; contaminação; viabilidade microbiana