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Efeitos dentoesqueléticos e tegumentares do aparelho de protração mandibular (APM) usando a análise cefalométrica de Ricketts

Resumo

Objetivo

Este estudo analisou as alterações dentárias, esqueléticas e tegumentares promovidas pelo Aparelho de Protração Mandibular (APM) por meio da análise de Ricketts.

Material e método

A amostra contou com 27 pacientes (14 meninas e 13 meninos) com má oclusão de Classe II, perfil facial convexo, trespasse horizontal aumentado e deficiência mandibular, com idade média inicial de 12,27 e final de 15,18 anos, tratados com aparelho fixo combinado com o APM. A comparação das telerradiografias iniciais (T1) e finais (T2) foi realizada pelo teste t dependente, com nível de significância de 5%.

Resultado

Observou-se diferença estatisticamente significante para a retrusão (p=0.000) e lingualização dos incisivos superiores (p=0.000), protrusão (p=0.000) e vestibularização dos incisivos inferiores (p=0.000), aumento do ângulo interincisivos (p=0.002), melhora da relação molar (p=0.003), restrição do deslocamento anterior da maxila (p=0.000), diminuição do ângulo do plano mandibular (p=0.024) e melhora do perfil facial (p=0.000).

Conclusão

O APM promoveu alterações dentoalveolares, observadas principalmente pela diminuição do ângulo do plano mandibular e restrição do deslocamento para anterior da maxila que contribuíram para a melhora do perfil do paciente.

Descritores:
Má oclusão de Classe II de Angle; aparelho ortodôntico funcional; avanço mandibular

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