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Estudo in vitro da fagocitose de Candida albicans por macrófagos peritoneais ativados

Tendo em vista a indefinida literatura em relação aos macrófagos e à fagocitose de fungos, bem como os resultados conflitantes frente a diversas metodologias empregadas, propusemo-nos a estabelecer um modelo experimental para estudar a fagocitose de Candida albicans. Utilizamos macrófagos peritoneais ativados, obtidos de camundongos isogênicos da linhagem A/SN e duas cepas de Candida albicans, sendo uma sorotipo A e a outra B, apresentando diferentes níveis de patogenicidade in vivo. Avaliamos a fagocitose pela contagem de macrófagos contendo em seu interior células vivas e/ou mortas, determinando-se o índice de fagocitose pela multiplicação da porcentagem de macrófagos que fagocitaram e do número médio de leveduras por macrófagos. Valemo-nos de corantes vitais como vermelho neutro e fluorescentes (diacetato de fluoresceína e brometo de etídio), examinando o material à luz da microscopia de fase e fluorescência. Pudemos concluir que este é um modelo eficiente, em face da metodologia utilizada, onde verificamos um comportamento diferente dos macrófagos em relação às duas cepas estudadas; a porcentagem e o índice de fagocitose dos macrófagos foram maiores frente à cepa de Candida albicans sorotipo A (não patogênica in vivo), quando comparada à de sorotipo B, embora o número médio de leveduras por macrófagos fosse semelhante para ambas as cepas.

Candida albicans; Macrófagos; Fagocitose


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