INTRODUÇÃO: A responsabilidade do Schistosoma mansoni em esterilidade feminina é ainda controversa. Este estudo é conduzido para avaliar o efeito da esquistossomose mansoni aguda e crônica no endométrio usando análise de imuno-histoquímíca da expressão de receptor hormonal uterina. MÉTODOS: Vinte e quatro camundongos fêmeas albinas suíças não grávidas foram divididas em 3 grupos (controle não-infectado, grupos agudos e crônicos infeccionados com Schistosoma mansoni). As seções histológicas de espécimes uterinos foram examinadas por microscópio leve com imagem, analisando sistema para detectar no endométrio expressões histológicas estruturais, receptor de estrogênio (ER) e receptor de progesterona (PR). RESULTADOS: Nenhuma fase secretora foi detectada no endométrio com infecção aguda e crônica de Schistosoma. A expressão hormonal de receptor (ER e PR) mostrou diferenças estatisticamente significantes entre grupos diferentes (p<0,05) com baixa significativa hormonal de ER com infecção crônica (comparado com controle proliferativo, controle secretório e casos agudos de infecção) e alta expressão de receptor de PR estatisticamente significativa em casos tanto agudos e crônicos de infecção como comparado com os casos de controle secretório (P <0,05). CONCLUSÕES: A esquistossomose mansoni parece ter um maior impacto em expressão hormonal das mulheres afetadas. Mais estudos para explorar o mecanismo de tais mudanças são recomendados.
Schistosoma mansoni; Endométrio; Receptores hormonais; Oestrogen; Progesterona-imuno-histoquímica
