O autor apresenta o seguimento de dois casos humanos vacinados com vacina viva avirulenta de Trypanosoma cruzi. Os resultados dos exames ditos específicos e também alguns inespecíficos demonstraram que não houve, no período de dois anos, qualquer sinal de infecção-doença. Em um dos voluntários houve acentuada discrepância nos resultados da reação de Guerreiro & Machado, não só em um mesmo laboratório, com a mesma amostra de soro, mas também entre diferentes laboratórios, na mesma e em diferentes oportunidades. Apesar de toda essa confusão, os resultados POSITIVOS não foram além de 4,99% (em dois laboratórios apenas), os DUVIDOSOS não ultrapassaram 18,6% e finalmente os casos NEGATIVOS atingiram 76% de todas essas reações. Os testes de imunofluorescência para T. cruzi deram 94,3% de resultados NEGATIVOS no Paciente 1 e 100% no Paciente 2. Hemoculturas, xenodiagnósticos e sub-inoculação em camundongos jovens foram sempre negativos em ambos os pacientes. Conclue o autor que a cepa PF parece ser avirulenta para o homem tal como ele e outros (Santos16 e Hungerer6) já demonstraram ser para animais de laboratório.