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Estudo clínico comparativo e ultra-sonografia entre indivíduos negativos e positivos para Schistosoma mansoni em áreas endêmicas de baixa morbidade e pacientes hospitalizados com doença hepatosplênica

Duzentos e vinte e três indivíduos de área endêmica de baixa morbidade para esquistossomose e nove pacientes hospitalizados com a forma hepatoesplênica foram submetidos ao exame de fezes e clínico e à ultra-sonografia do abdômen. De acordo com os resultado dos exames de fezes e do ultra-som eles foram agrupados do seguinte modo: G1 - 63 indivíduos sem ovos de Schistosoma mansoni nas fezes; G2 - 141 indivíduos apresentando ovos de Schistosoma mansoni nas fezes, sem ecogenicidade periportal. G3 - 19 indivíduos com ovos de Schistosoma mansoni nas fezes e ecogenicidade periportal entre 3-6mm.; G4 - 9 pacientes hepatesplênicos com ecogenicidade periportal > 6mm. Pelo exame físico do abdômen, a hepatomegalia na linha hemiclavicular direita foi constatada em G1, G2 E G3, respectivamente, em 11,1, 12,1 e 26,3%. Nos grupos G1, G2 e G3, houve espessamento periportal somente em esquistossomáticos (8,5%). Alterações patológicas leves em pacientes, as quais não puderam ser detectadas pelo exame clínico, foram evidenciadas no fígado pelo ultra-som e podem ser devidas à fibrose. O grau de fibrose periportal leve foi diminuído em 57,9% dos pacientes 12 meses após tratamento da esquistossomose com oxamniquine. Na ultra-sonografia, a média da medida do lobo esquerdo do fígado dos indivíduos de G3 foi maior que a de G1 e, a de G4 maior que a de G1 e G2. O tamanho médio do baço de G4 foi significativamente maior que o dos outros grupos e o de G3 foi maior que o de G1 e G2.

Esquistossomose mansoni; Ultra-sonografia; Fibrose periportal


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