A sensibilidade da reação em cadeia da polimerase (PCR) para revelar a presença de números conhecidos de tripomastigotas no sangue de camundongos, foi investigada em três experimentos separados. No primeiro, foram adicionados 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20 e 50 tripomastigotas respectivamente, em oito amostras de 500mil de sangue de camundongo. No 2º e 3º experimentos: foram feitas 10 amostras contendo 1, e 10 amostras contendo 2 tripomastigotas/500mil de sangue. Controle positivo: 500mil de sangue contendo 100.000 trypomastigotas. Para amplificação dos minicirculos do kDNA pela PCR foram usados os iniciadores S35 e S36. A PCR revelou produtos de 330 p.b nos controles positivos e nas amostras contendo de 3 a 50 tripomastigotas. Quando apenas uma amostra contendo 1 ou 2 tripomastigotas foi examinada, os resultados foram negativos, porém no 2º e 3º experimentos 9/10 amostras contendo 1 e 2 tripomastigotas foram PCR positivas, revelando alta sensibilidade da reação. Em conclusão, a presença de um só parasito em 500mil de sangue é suficiente para uma PCR positiva e este método pode ser usado como complementação dos demais testes parasitológicos de cura, em camundongos tratados, quando pequenos volumes de sangue são individualmente examinados.
Trypanosoma cruzi; Reação em cadeia da polimerase; Sensibilidade da PCR em camundongos; PCR como teste de cura
