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Efeitos da vitamina C em camundongos experimentalmente infectados com a cepa QM2 de Trypanosoma cruzi

INTRODUÇÃO: Para avaliar a eficácia da vitamina C em reduzir as consequências geradas pela produção de readicais livres na fase aguda e crônica da doença de Chagas, duas diferentes dosagens de ácido ascórbico foram administradas oralmente para 60 camundongos infectados pela cepa QM2 de Trypanosoma cruzi. MÉTODOS: Estes animais foram divididos em seis grupos: G1, G2 e G3 para o estudo da fase aguda e G'1, G'2 e G'3 para o estudo da fase crônica. Diariamente, G1-G'1 recebeu 8.6 x 10-4 mg/g de vitamina C, G2- G'2 recebeu 7.14 x 10-3 mg/g. Os outros grupos, G3-G'3, foram considerados placebos e receberam 10µL of de água mineral. RESULTADOS: O estudo da fase aguda mostrou diferenças estatisticamente significativas entre G1 e os outros grupos em vários dias de contagens na evolução da parasitemia, e até o 11º dia a multiplicação parasitária foi menor em G1, mas no 22º dia ele tinha parasitemia maior que G2 e G3, e a partir do 36º, a parasitemia estabilizou em altos níveis. Quando considerado o histopatológico da fase aguda e crônica, não foi notado, entretanto, diferença significativa. CONCLUSÕES: Assim, foi encontrado que a administração de duas diferentes dosagens de vitamina C não foi capaz de proteger o camundongo e conter o estresse oxidativo causado pelos radicais livres formados pelo metabolismo do oxigênio (ROS) e nitrogênio (RNS).

Acido ascórbico; T. cruzi; Parasitemia; Radicais livres


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