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Diversidade genética dos vírus dengue sorotipos 1 e 2, no Estado do Paraná, Brasil, baseada no fragmento da junção do gene capsídeo/pré-membrana

INTRODUÇÃO:A identificação precisa da variante genética do vírus da dengue é importante para compreender a dispersão, virulência e identificação das cepas responsáveis pelas epidemias. O objetivo da pesquisa foi investigar a variação genética do fragmento da junção do gene capsídeo/pré-membrana dos sorotipos 1 e 2. MÉTODOS: Amostras de onze municípios do Estado Paraná, Brasil, foram cedidas pelo Laboratório Central do Paraná e consistiam em isolados de cultura de células da linhagem C6/36 (Aedes albopictus), positivos para técnica de imunofluorescência indireta. O Ribonucleic acid (RNA) dessas amostras foi extraído, seguido da transcrição reversa, reação em cadeia da polimerase (PCR) e nested PCR. RESULTADOS: Co-infecção por DENV-1 e 2 (virus da dengue 1 e 2) foi observada em quatro pacientes, através da técnica Reverse transcriptase-polymerase chain reaction (RT-PCR). Para o DENV-1 a porcentagem de similaridade variou de 95 a 100% comparando com cepas do Genbank. Para o DENV-2 a porcentagem de similaridade variou de 98 a 100%. De acordo com o cladograma gerado, todas as cepas deste estudo se agruparam no genótipo V para DENV-1. Para o DENV-2 foi encontrada a cepa referente ao genótipo asiático/americano. CONCLUSÕES: O monitoramento das cepas circulantes torna-se uma ferramenta importante na detecção da migração dos subtipos do vírus da dengue envolvidos em epidemias.

Infecção simultânea; RT-PCR; Flavivirus; Variação genética


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