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Achados clínicos e no ultra-som pré e pós tratamento com praziquantel em pacientes venezuelanos com esquistossomose

O ultra-som abdominal pode ser uma ferramenta útil para o diagnóstico da fibrose periportal relacionada à infecção por Schistosoma mansoni, e também para planejar e monitorar a evolução da morbidade hepática após medidas de controle. Nós avaliamos a metodologia padronizada no ultra-som, proposta pela Organização Mundial da Saúde, para a detecção da fibrose periportal e hipertensão porta, em pacientes de área endêmica da Venezuela e o impacto do tratamento com praziquantel 3-5 anos depois. Após quimioterapia, houve reversão completa das lesões periportais em 28,2% dos casos e progressão da patologia em 5,1%. A melhora da patologia hepática começou com a redução do espessamento periportal seguida pela diminuição do tamanho do lobo esquerdo, baço e veias mesentérica e esplênica. O ultra-som confirma os achados clínicos após quimioterapia em pacientes com reversão da patologia; contudo, naqueles com patologia mais avançada, estes achados foram contraditórios. Não houve correlação entre evolução da patologia ultra-sonográfica com idade, intensidade da infecção ou achados sorológicos.

Schistosoma mansoni; Ultra-som; Área de baixa transmissão; Venezuela; Praziquantel


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