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American cutaneous leishmaniasis: presentation and problems of patient management

Relatamos nossa experiência em 60 pacientes com leishmaniose tegumentar americana diagnosticada e tratada entre 1977 e 1982. Cinqüenta e cinco pacientes foram infectados no Panamá, 4 no Brasil, e 1 na Colômbia. Entre 35 pacientes com uma exposição de 3 semanas no Panamá, a média do período de incubação foi 33 dias (limite sobre 4 e 81 dias). O diagnóstico foi feito, em média, 93 dias depois do início das lesões de pele, devido a demora do paciente em procurar o serviço médico (31 dias), a demora do médico em considerar o diagnóstico (45 dias), e a demora do laboratório em confirmar o diagnóstico (17 dias). Quarenta e quatro pacientes (73%) desenvolveram úlceras típicas de leishmaniose cutânea. Porém, 16 pacientes (27%) tiveram lesões de pele atípicas maculares, papulares, escamosas, verrucosas ou acneiformes que foram diagnosticadas somente através de culturas de leishmania. De 59 pacientes tratados com o antimonial pentavalente, só 34 (58%) obtiveram cura depois da primeira série de tratamento. Em pacientes com lesões maiores do que 2 cm de diâmetro, ou causada por Leishmania braziliensis, ocorrem menos índice de cura depois da primeira série de tratamento do que naqueles com lesões menores do que 2 cm, fechadas, ou causadas por L. mexicana ou L. donovani.

Leishmaniose tegumentar americana; Diagnóstico; Tratamento; Prognóstico; Patologia Clínica


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