Descrevem-se os resultados de pesquisa destinada a avaliar conhecimentos farmacológicos, conducta de prescrição e propostas para melhorar o emprego de medicamentos em 285 odontólogos da Cidade de Córdoba (Córdoba, Argentina). O estudo mostrou que 58,3% dos pesquisados obtêm informação em farmacologia e terapêutica principalmente através do material que provém dos laboratórios farmacoquímicos. Paralelamente, por volta de um terço dos pesquisados respondeu incorretamente ou não respondeu perguntas ligadas com a farmacoterapêutica dos antimicrobianos e analgésicos antiinflamatórios de sua prescrição preferida. Embora 63,5% dos odontólogos dissessem levar em consideração a lista de medicamentos essenciais proposto para o sistema da segurança social, muitas das drogas indicadas como de preferência não estão incluídas na mesma. Para antimicrobianos e analgésicos anti-inflamatórios as marcas indicadas com maior freqüência foram as de maior valor econômico, se bem que 66,5% dos indagados afirmaram orientar a prescrição para os produtos de menor custo. A pesquisa revelou que cinco empresas farmacoquímicas concentram a provisão de antimicrobianos e analgésicos anti-inflamatórios prescritos da preferência respectivamente de 83,7% e 82,4% dos odontólogos consultados.
Odontólogos; Prescrição de medicamentos; Farmacologia