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Valor preditivo do teste tuberculínico padronizado em crianças vacinadas com BCG

The predictive value of the standard tuberculin test in BCG-vaccinated children

Resumos

A aplicabilidade do teste tuberculínico em crianças menores de 5 anos vacinadas com BCG é assunto controvertido. Visando contribuir para esclarecê-lo foi analisado o valor preditivo positivo do teste tuberculínico padronizado em população sob elevada cobertura vacinal e baixa prevalência de infecção tuberculosa. A partir da proporção de reatores fortes em lactentes e escolares vacinados e não vacinados, foram calculadas a razão de declínio da alergia tuberculínica nos vacinados e a razão de crescimento nos não vacinados, o que possibilitou a estimativa dos respectivos valores nas idades intermediárias. A expectativa de falsos-positivos (FP) foi então calculada por diferença. Conhecidas a sensibilidade e a especificidade do teste (E=1-FP), a cobertura BCG e a prevalência de infecção, os valores preditivos (para a infecção tuberculosa) foram: 1,52%, 4,22%, 8,26%, 14,86% e 23,00%, do primeiro ao quinto ano de vida. Nessas condições, a probabilidade de uma reação forte ser devida ao BCG é grande, especialmente nos dois primeiros anos, o que reduz a aplicabilidade clínica e epidemiológica do teste.

Teste tuberculínico; Valor de predição dos testes; Vacina BCG; Tuberculose infantil


The applicability of tuberculin test in children under five years of age, BCG-vaccinated during their first year of life, is a controversial matter. With a view to clarifying the subject the predictive positive value of the test in a region of high BCG coverage and low prevalence of tuberculous infection was analysed. From the proportion of strong reactors among infants and school-age children, vaccinated and not unvaccinated, the declining rate of BCG induced allergy and the increment rate of naturally acquired tuberculin sensitivity between the first and the seventh years of life were calculated. Those calculations allowed for the estimation of the respective values for the intermediate ages. The numbers of false positives to be expected were calculated by difference. Knowing the sensibility and the especificity (1 - FP) of the test, the BCG coverage and the prevalence of infection, the predictive values for tuberculos infection were: 1.52%, 4.22%, 8.26%, 14.86% and 23.00%, respectively from the first to the fifth years of life. Under these conditions, the probability of a strong reaction being provoked by BCG is very high, decreasing the applicability of the test both in clinics and epidemiology.

Tuberculin test; Predictive value of tests; BCG-vaccine; Tuberculosis in childhood


Valor preditivo do teste tuberculínico padronizado em crianças vacinadas com BCG* * Apresentado no 2 o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva/3 o Congresso Paulista de Saúde Publica, São Paulo, 1989.

The predictive value of the standard tuberculin test in BCG-vaccinated children

Gilberto Ribeiro Arantes

Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP - Av. Dr. Arnaldo, 715 - 01246-904 - São Paulo, SP - Brasil

RESUMO

A aplicabilidade do teste tuberculínico em crianças menores de 5 anos vacinadas com BCG é assunto controvertido. Visando contribuir para esclarecê-lo foi analisado o valor preditivo positivo do teste tuberculínico padronizado em população sob elevada cobertura vacinal e baixa prevalência de infecção tuberculosa. A partir da proporção de reatores fortes em lactentes e escolares vacinados e não vacinados, foram calculadas a razão de declínio da alergia tuberculínica nos vacinados e a razão de crescimento nos não vacinados, o que possibilitou a estimativa dos respectivos valores nas idades intermediárias. A expectativa de falsos-positivos (FP) foi então calculada por diferença. Conhecidas a sensibilidade e a especificidade do teste (E=1-FP), a cobertura BCG e a prevalência de infecção, os valores preditivos (para a infecção tuberculosa) foram: 1,52%, 4,22%, 8,26%, 14,86% e 23,00%, do primeiro ao quinto ano de vida. Nessas condições, a probabilidade de uma reação forte ser devida ao BCG é grande, especialmente nos dois primeiros anos, o que reduz a aplicabilidade clínica e epidemiológica do teste.

Descritores: Teste tuberculínico, normas. Valor de predição dos testes. Vacina BCG. Tuberculose infantil, epidemiologia.

ABSTRACT

The applicability of tuberculin test in children under five years of age, BCG-vaccinated during their first year of life, is a controversial matter. With a view to clarifying the subject the predictive positive value of the test in a region of high BCG coverage and low prevalence of tuberculous infection was analysed. From the proportion of strong reactors among infants and school-age children, vaccinated and not unvaccinated, the declining rate of BCG induced allergy and the increment rate of naturally acquired tuberculin sensitivity between the first and the seventh years of life were calculated. Those calculations allowed for the estimation of the respective values for the intermediate ages. The numbers of false positives to be expected were calculated by difference. Knowing the sensibility and the especificity (1 - FP) of the test, the BCG coverage and the prevalence of infection, the predictive values for tuberculos infection were: 1.52%, 4.22%, 8.26%, 14.86% and 23.00%, respectively from the first to the fifth years of life. Under these conditions, the probability of a strong reaction being provoked by BCG is very high, decreasing the applicability of the test both in clinics and epidemiology.

Keywords: Tuberculin test, standards. Predictive value of tests. BCG-vaccine. Tuberculosis in childhood, epidemiology.

Introdução

Estudos epidemiológicos realizados na década de 50 demonstram que a quimioprofilaxia com hidrazida é muito eficaz no sentido de diminuir o risco de complicações extra-pulmonares da primo-infecção tuberculosa, inclusive nos assintomáticos que apresentam determinadas alterações ao exame radiológico do tórax15.

A identificação da primo-infecção tuberculosa assintomática, na ausência de contato conhecido com uma fonte bacilífera, era efetuada pelo uso rotineiro do teste tuberculínico nos primeiros anos de vida1; e a indicação de quimioprofilaxia ou de tratamento era decidida pelo exame radiológico.

Com a introdução da vacina BCG intradérmica, no calendário oficial de imunizações, diminuiu sensivelmente a necessidade da quimioprofilaxia, uma vez que a vacinação leva aos mesmos resultados, embora agindo por mecanismo diverso; além do mais, devido à indução de alergia tuberculínica relativamente intensa e duradoura10, a vacinação em larga escala comprometeu seriamente a utilização do teste tuberculínico tanto em clínica individual como em saúde pública, a ponto de constar no Manual de Normas Técnicas da Divisão Nacional de Pneumologia Sanitária do Ministério da Saúde 14, que "nos vacinados com BCG a prova tuberculínica perde seu significado".

Contrastando com esse ponto de vista, entendem outros que, sendo a alergia pós-vacinal menos expressiva nas crianças vacinadas no primeiro mês de vida, em comparação com a hiperergia que caracteriza a tuberculose primária, o teste não teria perdido o significado. Na opinião de Joncas e col.11 "uma reação maior do que 10 a 12 mm não pode ser atribuída à vacinação com BCG (escarificação) sendo altamente sugestiva de super-infecção com M.tuberculosis". Para Lifschitz 12, o teste tuberculínico com 5 U.T. de PPD, em crianças vacinadas no período neonatal (por multipuntura) é factível e prático como método para o rastreio da tuberculose, dado que uma reação igual ou superior a 10 mm, depois do primeiro ano de vida, é muito significante e improvavelmente devida ao BCG.

Acontece que a maior ou menor probabilidade de uma reação forte ser devida à infecção natural e não ao BCG vai depender da força de predição do teste tuberculínico padronizado em relação à infecção tuberculosa, a qual é diretamente proporcional à prevalência da infecção tuberculosa na população e inversamente proporcional à magnitude da presença de falsos-positivos devidos ao BCG. Com o que, seja para fins epidemiológicos, seja para fins clínicos, a decisão quanto à sua aplicabilidade poderá variar de uma para outra realidade epidemiológica.

Considerando as controvérsias existentes e dada a importância do assunto, o presente trabalho foi idealizado com o objetivo de estimar o valor preditivo21 do teste tuberculínico padronizado em relação à infecção tuberculosa e definir sua aplicabilidade em regiões sob elevada cobertura por BCG intradérmico, nas quais a prevalência da infecção seja muito baixa, como é o caso, por exemplo, da cidade de São Paulo.

Metodologia

O valor preditivo do teste positivo é calculado com o auxílio de uma tabela 2x2:

Onde: "a", infectados detectados pelo teste; "b", falsos-positivos; "c", falsos-negativos; "d", não-infectados negativos ao teste; a + c, total de infectados testados; b + d, total de não-infectados testados; a + b, total de testes positivos; e + d, total de testes negativos; "n", total de indivíduos examinados.

A sensibilidade é dada por S=(a/a+c) X 100 e a especificidade, E=(d/b+d) X 100. O valor preditivo do teste positivo VP+=(a/a+b) X 100 expressa a probabilidade de um indivíduo da população ter a infecção se o seu resultado for positivo: P {I/T+}. Finalmente, o valor preditivo do teste negativo, VP-=(d/c+d) X 100 expressa a probabilidade de um indivíduo da população não ter a infecção se o seu resultado for negativo: P {/T-}.

Quanto maior a sensibilidade menor a ocorrência de falsos-negativos (S=1-FN); quanto maior a especificidade, menos falsos-positivos (E=1-FP)17 . Enquanto que "S" e "E" dependem intrinsecamente das características técnicas do teste, inclusive o erro experimental, os valores preditivos dependem também da prevalência de infectados na população estudada bem como da prevalência de falsos positivos, seja por infecções atípicas, seja por vacinação com BCG.

A população de estudo foi uma população simulada com caracaterísticas semelhantes às da população da Zona Leste da Capital de São Paulo em termos de prevalência de infecção tuberculosa e cobertura BCG, entre 1980 e 1988.

Para preencher a tabela e calcular os valores preditivos positivos (VP+) desejados, foi observada a seguinte seqüência de procedimentos:

Cálculo dos falsos-positivos e sua evolução

Considerando que os reatores fortes devidos à vacina atuam como falsos-positivos (casela "b") estes foram estimados, do primeiro até o oitavo ano de vida, aceitando-se um declínio a uma razão constante, dado por:

1 - D = (Rf/Ri)1/t

onde 1-D é a razão de declínio; Rf é a proporção de reatores ao fim do período considerado e Ri a proporção no seu início; t o tempo em anos decorridos entre o início e o fim.

Como dado inicial foi utilizado o valor 31%, estimado na curva normal reduzida a partir dos resultados de Reis16 , onde = 8,34 mm e S = 3,38 mm, sabendo-se que os diâmetros das reações ao teste tuberculínico em vacinados são normalmente distribuídos7. O dado final foi obtido pela diferença entre a percentagem total de reatores fortes em escolares com 7 8 anos de idade vacinados no primeiro ano de vida (7%) e a prevalência de reatores fortes devidos apenas à infecção tuberculosa (4%) segundo Arantes e col. 3,4. A razão de declínio assim estimada (0,7163223) foi aplicada inicialmente ao valor 31% e sucessivamente, até alcançar o valor de 3% no oitavo ano de vida.

Cálculo da evolução da prevalência de infecção tuberculosa

A evolução da prevalência de infecção tuberculosa do nascimento até o oitavo ano de vida foi estimada pela mesma expressão, a partir das proporções de não-infectados, aos 8 anos (96%) e ao nascer (100%) onde a razão de declínio de não-infecção foi igual a 0,9949102; a prevalência de infectados em cada idade foi obtida subtraindo-se de 100% os não-infectados. Essa prevalência refere-se ao total a + e na Tabela 2 x 2. Sabendo-se que os resultados do teste padronizado em infectados também são normalmente distribuídos8 , a partir dos dados de Ruffino e col.18 ( = 16,50 mm e S = 2,82 mm) e de Arantes e col.4 ( = 17,00 mm e S = 4,67 mm), estimou-se que a sensibilidade do teste anda por volta de 95%. Este percentual aplicado sobre o total a + e permitiu preencher a casela "a".

Cálculo do valor preditivo em relação à infecção

O valor preditivo do teste padronizado em relação à infecção tuberculosa, em crianças vacinadas no primeiro ano de vida, para cada idade desde o primeiro até o oitavo ano, foi então calculado para 10.000 vacinados ("n" na Tabela), preenchendo-se as demais caselas e totais por diferenças como se poderá ver no exemplo apresentado na Tabela 3.

Resultados e Discussão

Na Tabela 1 é apresentada e evolução da proporção dos reatores fortes do primeiro ao oitavo ano de vida; na Tabela 2 consta a evolução da prevalência estimada da infecção tuberculosa, desde o nascimento até a idade de 9 anos, exclusive. Na Tabela 3 é mostrado o cálculo do valor preditivo positivo do teste tuberculínico para infecção natural, no ponto médio da faixa etária 0 5 anos. Na Tabela 4 pode ser vista a evolução do valor preditivo positivo em crianças vacinadas no primeiro ano de vida, desse até o oitavo ano.

A avaliação dos atributos (índices estatísticos de desempenho) do teste tuberculínico padronizado em relação à doença tuberculose, cujos critérios de diagnóstico são bem definidos, não apresenta maiores dificuldades. Estudados em 30.885 adultos atendidos em um Centro de Saúde de Ribeirão Preto, SP, a sensibilidade e a especificidade revelaram-se da ordem de 95,5 e 65,3% respectivamente, e o valor preditivo do teste positivo foi de 0,42% com uma prevalência de casos bacilíferos de 0,18%2.

A avaliação direta desses atributos em relação à tuberculose infecção é bem mais difícil: seria necessário contar com métodos diagnósticos mais confiáveis no sentido de discriminar nitidamente infectados e não-infectados, apesar da interferência das reações cruzadas. Razão pela qual se optou por estimativas indiretas, provavelmente aquém da confiabilidade desejável.

A diferença na definição de t = 7 na Tabela 1 contra t = 8 na Tabela 2 se deve ao seguinte: no caso da alergia induzida pela vacina, foi observado que em vacinados no período neonatal, seja com dose plena ou com 1/2 dose, não ocorreu declínio até o fim do primeiro ano de vida9 e por isso o número de anos decorridos foi a diferença entre 8 e 1 = 7. Já no caso da evolução da não-infecção (e do seu respectivo complemento que é a infecção) a contagem se inicia no momento zero da vida e por isso 8-0 = 8.

A análise da evolução do VP + para a infecção tuberculosa revela que o mesmo é mais baixo no grupo de maior risco (1 5 anos) e que somente no último ano do período esse valor se torna maior do que 50%, ou seja, que a probalidade de uma reação > a 10 mm ser devida ao BK e não ao BCG passa a ser predominante.

Na faixa etária mais sujeita ao risco de adoecimento primário, especialmente os menores de 2 anos, o VP+ para a infecção por BK é insignificante, mesmo com a elevação do ponto de corte, por exemplo, para 15 mm (dados não apresentados nos resultados). Deve-se ressaltar que a elevação do ponto de corte, embora aumente a especificidade do teste, acompanha-se de uma correspondente diminuição da sensibilidade,deixando de fora crianças que também seriam passíveis de alguma atenção especial que pudesse diminuir-lhes o risco de adoecimento primário.

Entre os comunicantes de casos pulmonares, positivos ao exame baciloscópico do escarro e tossidores potentes, é de se esperar que a grande maioria dos menores de 5 anos esteja infectada por ocasião do diagnóstico, dada a conhecida demora entre o início dos sintomas respiratórios e o início da quimioterapia específica, em nosso meio. A respeito desse tipo de criança, vacinada, comunicante de fonte bacilífera, embora não se tenha demonstrado que esteja mais sujeita ao risco de adoecimento primário do que as vacinadas não-comunicantes, convêm lembrar que entre os vacinados o risco de complicações extra-pulmonares é bem menor 5,6,13,22,23. Nesse sentido, é preciso salientar que eficácia protetora e efetividade vacinal não significam proporção de protegidos, mas "redução da incidência anual da doença no grupo vacinado em comparação com o grupo não vacinado19,20.

Considerando-se que o risco daquelas complicações está relacionado com a presença de alterações radiológicas, principalmente parenquimetosas15 , a radiografia do tórax é o exame complementar mais importante em crianças de baixa idade comunicantes de fontes bacilíferas. Sendo normal, nada a prescrever pois ainda não se demonstrou que a quimioprofilaxia em vacinados traga alguma vantagem adicional. Sendo compatível com lesão tuberculosa primária, a indicação adequada, mesmo na ausência de manifestações clínicas é a quimioterapia.

Isto posto, é possível concluir que, em áreas com elevada cobertura BCG e baixa prevalência de tuberculose-infecção, o valor preditivo positivo do teste tuberculínico nos primeiros anos de vida é muito baixo, com o que "nos vacinados a prova tuberculínica perde o seu significado".

Recebido para publicação em 31/1/1992

Aprovado para publicação em 22/5/1992

Publicação financiada pela FAPESP. Processo Saúde Coletiva 91/4994-0

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  • *
    Apresentado no 2
    o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva/3
    o Congresso Paulista de Saúde Publica, São Paulo, 1989.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      15 Out 2003
    • Data do Fascículo
      Ago 1992

    Histórico

    • Recebido
      31 Jan 1992
    • Aceito
      22 Maio 1992
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