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Soroprevalencia de marcadores de infecções transmissiveis por via transfusional em banco de sangue da Colômbia

OBJETIVO: Determinar a soroprevalência de marcadores de infecções transmissíveis por transfusão. MÉTODOS: Estudo transversal com fonte de informação secundária, com base nos resultados dos testes biológicos em doadores de um banco de sangue em Medellín, Colômbia, de 2007 a 2010. Determinou-se a soroprevalência de marcadores de infecção, que foram comparados por sexo e tipo de doador por meio da análise de frequência, qui-quadrado, Fisher e taxas de prevalência. RESULTADOS: A população base foi formada por 65.535 doadores, dos quais 3,3% tinham pelo menos um teste biológico positivo. O marcador mais prevalente nos testes do banco de sangue foi a sífilis (1,2%), seguido pela tripanossomíase (1,0%), vírus da hepatite C (VHC) (0,6%), vírus da imunodeficiência humana (HIV) (0,5%) e vírus da hepatites B (VHB) (0,2%). Com base no laboratório de referência, detectou-se prevalência de 0,6% para sífilis, 0,1% para VHB e 0% para VHC, VIH e Chagas. Foram encontradas diferenças estatísticas na prevalência de VHB e sífilis por sexo e tipo de doador. CONCLUSÕES: Os resultados são consistentes com as prevalências informadas pela Organização Panamericana de Saúde e podem ser correlacionadas com a prevalência mundial das infecções transmitidas por transfusão. Os resultados dos testes do banco de sangue possibilitam a redução do risco de transfusão, mas limitam a otimização dos recursos ao excluir os doadores classificados como falsos positivos.

Doadores de Sangue; Trypanosoma cruzi; Treponema pallidum; Vírus da Hepatite B; Hepacivirus; HIV; Estudos Soroepidemiológicos


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