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Capacidade do processo de corte de rebolos de cana-de-açúcar colhidos mecanicamente

A colheita mecanizada de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) no Brasil é uma tendência irreversível e junto a ela vem à preocupação com a qualidade da matéria-prima que chega à indústria. O tamanho de rebolos tem influência nessa qualidade por afetar o processo de deterioração da cana, perdas invisíveis e a densidade de carga no transbordo e transporte. Considerando-se a importância do padrão do rebolo na qualidade e custo da matéria-prima, avaliou-se se a colheita mecanizada de cana-de-açúcar pode atender às exigências de qualidade da moagem no que se refere ao indicador tamanho de rebolo. Para tanto, uma área de cana queimada (3,2 ha) e outra de cana crua (8,0 ha) foram selecionadas. As áreas foram colhidas por duas colhedoras automotrizes. Para cada colhedora e área, uma amostra a cada 0,4 ha colhidos foi coletada, junto ao conjunto de transbordo e cada amostra era composta por dez rebolos. Os resultados foram analisados por meio de gráficos de controle, e a capacidade do processo de corte foi determinada. Houve maior variabilidade na condição de cana queimada em relação à cana crua, e que ambas as colhedoras não têm a capacidade de manter os rebolos em tamanhos semelhantes, quando operando nessas duas condições diferentes.

mecanização; colheita mecanizada; controle estatístico do processo


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