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Stress hídrico e a distribuição de características vegetativas e reprodutivas de um cultivar de feijão

Défices de água no solo podem afetar a localização e o padrão de produção de flores e vagens em diferentes ramos de uma planta de feijão. O objetivo deste trabalho foi o de compreender o efeito do stress hídrico na distribuição de flores e de vagens no tronco principal e nos ramos de plantas de feijão. O experimento foi conduzido em ambiente controlado. O Stress hídrico foi imposto a partir do fim do estágio vegetativo até a maturidade fisiológica e a umidade do solo foi medida por meio de sondas de nêutrons à cada duas semanas. A formação de flores em cada nó do ramo principal foi monitorada aos 44 dias após semeadura (DAP), na formação de vagens aos 55 DAP e a 65 DAP. Mediu-se o peso seco de ramos e folhas, bem como área foliar, no estádio de enchimento de grãos (55 DAP). O número total de flores alcançou os máximos de 32 e 44 flores por planta para os tratamentos com stress e irrigado, respectivamente. O número de flores em ramos decresceu de 50% no tratamento de stress, em relação ao controle. O pegamento de vagens foi também reduzido nos ramos dos nós mais baixos do tronco central. Sob falta d'água a área foliar diminuiu de 60.1% a 10.4% em ramos e tronco principal, respectivamente. As condições de stress hídrico neste experimento tiveram um efeito maior nos crescimento vegetativo e reprodutivo dos ramos, em comparação com o tronco principal, afetando a produção final.

feijão; água no solo; flores; pegamento de vagens; ramos


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