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AVALIAÇÃO DE METODOLOGIA ALTERNATIVA PARA O TESTE DE TETRAZÓLIO PARA SEMENTES DE SOJA

Uma metodologia alternativa para o teste de tetrazólio, evidenciou a possibilidade de redução do período de embebição (pré-condicionamento) das sementes de 16 horas à 25ºC para 6 horas à 41ºC. Como a metodologia foi testada, até o momento, em um número limitado de cultivares, permaneceu a dúvida se o procedimento alternativo (6h/41ºC) era aplicável para uma gama maior de cultivares de soja. Assim sendo, executou-se a presente pesquisa onde foram avaliados três períodos de embebição (4h, 6h e 16 horas), duas temperaturas (41ºC e 25ºC) em sementes das cultivares BR-13, EMBRAPA 4, EMBRAPA 48, FT-Abyara, FT-5, IAS 5, OCEPAR 13, OCEPAR 14, OCEPAR 16 e OCEPAR 17. Os seguintes testes foram realizados: grau de umidade e tetrazólio (determinando-se os índices de vigor, viabilidade, dano mecânico, deterioração por umidade e lesão de percevejo). Concluiu-se que: a) o pré-condicionamento das sementes de soja à temperatura de 41ºC por 6 h possibilitou o desenvolvimento de coloração nítida para a leitura do teste de tetrazólio, fornecendo condições para uma avaliação precisa dos índices de vigor e de viabilidade, b) o pré-condicionamento pelo período de 4 h à 41ºC afeta drasticamente o desenvolvimento da coloração das sementes, não permitindo identificar com precisão às classes de vigor e de viabilidade para todas as cultivares testadas; entretanto esse procedimento é eficiente para a caracterização das lesões causadas por percevejos.

teste de tetrazólio; Glycine max ( L.) Merrill; viabilidade; vigor


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